BIBLIBLOGUE ESJAC - TAVIRA

Blogue da Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira. "LER É SONHAR PELA MÃO DE OUTREM." Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego.

domingo, 16 de maio de 2010

Visita ao Regimento de Infantaria nº1 de Tavira (Quartel da Atalaia)

















Chegámos todos, impreterivelmente, pelas 14h00 ao quartel da Atalaia para podermos assistir à formatura dos militares com o coronel Almeida.Viu-se uma variedade de comandos, de boina verde, preta e vermelha.
Depois da formatura, seguimos para uma sala, que é a sala de honra, onde vimos algumas bandeiras, as mais importantes, umas fotografias da geração militar, desde o primeiro comandante até ao de hoje, uns álbuns com fotos de militares, dos seus serviços prestados à humanidade, e por aí fora. Estavam nessa sala umas armas que pudemos pegar para ver melhor. Numa mesa estava um livro, o de honra, que já vem desde há muito tempo, onde as pessoas mais importantes que vão visitar aquele quartel escrevem algo e assinam. A última personalidade que foi ao Regimento de Infantaria nº1 foi o presidente da Câmara, Jorge Botelho.

Numa parede estava um objecto que os generais utilizavam para dar sinal às suas tropas e avançarem.
Depois dessa sala, fizemos uma paragem no bar e nas casas de banho, para depois não interrompermos a visita.
E continuámos para uma sala, onde um militar (Pedro Rafael) nos deu uma explicação sobre missão, actividades e a sua história. Informou-nos sobre como estão preparados, que recebem muitos tropas de fora, das mini férias que podem ter, do seu alojamento, da visão para o futuro, das saídas profissionais que se tem no exército e, por fim, mostrou-nos uns vídeos do exército que ia comentando.
















Logo a seguir, prepararam-se para nos mostrar a evolução das bandeiras. Para tal, estavam dez bandeiras, um tropa com cada uma. Cada tropa marchava até uma zona para mostrar a respectiva bandeira, enquanto o coronel falava sobre essa bandeira.
Quando essa demonstração acabou, fomos até aos dormitórios que ficam em casernas, ver como estão organizados, e como tudo é igual para cada um. Vimos também os balneários, onde nos distraímos um pouco.















Seguidamente, fomos para o ginásio dos militares, fizemos alguns exercícios, rimos, conversámos. Apesar de os materiais estarem já um pouco velhos eram bons.



Saímos do ginásio e tivemos que nos dividir em dois grupos, um de dez e outro de nove pessoas, para podermos entrar numa salinha onde têm muitas armas. Falaram-nos da sua origem, dos nomes, das munições, dos preços e por aí fora.






Depois de os dois grupos terem visto isso, fomos para fora, onde nos esperavam dois militares com uns materiais expostos. Um deles estava camuflado para nós vermos como ficam quando têm que ir para o mato. Mostraram-nos três ou quatro armas, a melhor técnica para pegar numa arma, a mochila que levam para as saídas, o colete, as bússolas, os mapas para se orientarem, montaram e desmontaram uma arma. Um deles até nos ensinou uma técnica para saber o nosso olho de disparo. Estivemos a experimentar algumas coisas e a tirar dúvidas.

No fim, o coronel levou-nos para uma sala onde nos prepararam um lanche. Comemos e falámos sobre a visita. Depois disso, despedimo-nos.











Fábio e Sara , 10º TCOM







Disciplina de Comercializar e Vender

Leitura de imagem fixa

René Magritte, Os Amantes, 1928.

Se atentarmos no título, "Os Amantes", percebemos perfeitamente a razão pela qual têm os rostos tapados. Os mesmos têm de se esconder por trás do lenço, para não serem descobertos pela sociedade. Contudo, os seus lenços são brancos, o que nos leva a pensar que a sua relação é pura e inocente, embora a sociedade não aceite a sua união. Os compromissos que eles assumiram estão a ser violados, uma vez que ambos estão a trair os seus companheiros.

Rita Trabulo Silva, 10º A4


Estas duas pessoas estão de cara tapada pois estão a encobrir algo, o seu relacionamento como amantes.
O facto de o céu se apresentar acinzentado e com muitas nuvens poderá significar uma fase difícil pela qual ambos estão a passar, provavelmente a de serem descobertos.
As árvores, cuja cor é verde, verde de esperança, dão a entender que nada está perdido, que ainda há esperança, e o mar, ao longe, poderá ser o caminho da salvação. Mas, o facto de estar longe significa que o caminho vai ser difícil.

Filipe Mestre, 10º A4
Trabalho orientado pela professora Ana Lúcia Magalhães.

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC)

No passado dia 29 de Abril, decorreu na nossa Escola a cerimónia da entrega pública de diplomas de conclusão do processo RVVV. Publicamos, aqui, dois dos testemunhos apresentados nessa sessão. Outros testemunhos poderão ser lidos no último número de ECOESTUDANTIL, à venda na Reprografia e na Biblioteca da nossa escola.
O testemunho sobre o meu RVCC!


O RVCC veio ao encontro da concretização de um velho sonho, ou seja, um sonho de “Menina”. O sonho de estudar, de saber mais. O RVCC foi positivo, foram gastas algumas horas do meu tempo de lazer, mas não me arrependo, nem um só segundo.
Eu acabei de viver um grande sonho e conheci o mundo de outros saberes, o mundo de aprendizagem do RVCC. (Das novas oportunidades). “É vivendo os sonhos que conhecemos o Mundo”! (Autor Desconhecido)
Dos profissionais só tenho a dizer bem. Ao longo de todo o processo, foram sempre muito zelosos empreendedores, encorajadores e muito competentes. Algumas vezes faltei sem avisar, mas a minha profissional, Teresa Correia, telefonava-me logo! Para me fazer lembrar do meu dever. Este é o meu simples, e respeitoso, testemunho sobre a realização do meu RVCC na Escola Secundária de TAVIRA.


Na foto estão alguns dos profissionais. Desculpem-me os que faltam. A toda a equipa parabéns e obrigado, por me terem guiado no caminho.

Hoje é um dia muito feliz, vou receber o certificado do meu 12º. (29-04-2010)

“UM SONHO REALIZADO” (Portefólio)

Assim se chama o meu sonho de menina.

Manuela Pereira.

Outro testemunho:

O processo de RVCC foi interessante. Fiz com muito prazer esta caminhada que foi bastante agradável e encaro o final do mesmo como mais um passo na minha vida.

Chegado este momento, quero deixar uma palavra de apreço e de gratidão à maravilhosa equipa de formadoras pelo profissionalismo e relação que mantivemos, tendo adquirido neste relacionamento auto-estima. Posso assim dizer que nunca é tarde para começar a realização de alguns sonhos. A Todos o meu MUITO OBRIGADO.

Estêvão M. H. Costa

Boas Energias: Energias Renováveis

Convite para a apresentação final de trabalho de projecto


O grupo Boas Energias, da turma 12ºA1, Escola 3EB Dr. Jorge Correia de Tavira, no âmbito da área curricular não-disciplinar de Área de Projecto, convida-o para assistir à apresentação final do projecto do grupo:Energias Renováveis.

A apresentação irá decorrer no dia 17 de Maio de 2010, às 14:10h, no Auditório da escola.

O grupo «Boas Energias»
Bárbara Simões, Helena Horta, Isabel Costa, Maria Couto e Tânia Martins

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Uma leitura de «Drácula», de Bram Stoker


Título: Drácula
Edição: 1ª edição



Ano: 2009
Editora: Planeta Editora
O autorBram Stoker nasceu em 1847, na Irlanda, e morreu em 1912, em Inglaterra. Trabalhou como jurista e na função pública irlandesa. Foram publicadas na década de 1870 as suas primeiras histórias. Em 1887, conheceu Henry Irving e depois mudou-se para Londres com a sua mulher, para se tornar o seu agente teatral. Em 1890, começou a tomar notas para a elaboração de Drácula, tendo esta obra sido publicada em 1897.
É também autor de:
The Duties of Clarks of Petty Sessions in Irland (1879); O Castelo da Serpente (1891); The Watter’s Mou e Croken Sands (1894); The Shoulder of Shasta (1895); Miss Betty (1898); Os Sete Dedos da Morte (1903); The Man (1904); Personal Reminiscinces of Henry Irving (1906); O Caixão da Mulher-Vampiro (1909); O Monstro Branco (1911).Drácula: o romance
Este romance tem por temática principal os ataques do vampiro Drácula e a perseguição deste, sendo as personagens principais Conde Drácula, Jonathan Harker, Mina, Lucy Westerna, Athur Holmwood, Jack Seward, doutor Van Helsing. A acção passa-se no castelo do Conde Drácula, na Transilvânia, e em Londres, Inglaterra.
A história inicia-se na Transilvânia, onde Jonathan Harker conhece e se instala no castelo do conde Drácula, a fim de resolverem os assuntos da aquisição de propriedades em Inglaterra, por parte de Drácula. Durante a sua estada, Harker apercebe-se de que há mais que excentricidade em Drácula, algo assustador e tenebroso. Apercebe-se também que é afinal um prisioneiro de Drácula, e não apenas um hóspede.
Drácula viaja até Inglaterra, enquanto Harker consegue escapar-se e encontrar-se com a sua noiva, Mina, em Budapeste.
Em Inglaterra, uma amiga de Mina, Lucy, fica doente, e o seu noivo, Arthur Holmwood, e o seu amigo, Jack Seward, não sabendo o que fazer, recorrem à ajuda do doutor Van Helsing, que percebe que Lucy está a ser atacada por um vampiro.
Lucy volta a ser atacada por Drácula, que acaba por matá-la, e também a sua mãe. Uma vez enterrada, Lucy, agora vampira, começa a perseguir crianças. Por conseguinte, Van Helsing revela o seu diagnóstico a Jack e Arthur, e os três matam Lucy, podendo esta descansar em paz.
Drácula vitimiza a seguir Mina, agora casada com Harker. Através da hipnose, o grupo segue Drácula na sua fuga para a Transilvânia, conseguindo, por fim, destruí-lo e acabar com o sofrimento de Mina.
Apreciação críticaA personagem de que mais gostei foi Van Helsing, pela sua perspicácia e coragem, acabando por ser ele a peça imprescindível para a resolução de todo o enigma e a descoberta da solução para o mesmo.
A obra traz-nos a concepção até hoje presente do mito da existência de vampiros, que há tantos séculos nos acompanha.
Aconselhava a leitura da obra a um amigo pois é um marco da literatura, conhecida pela mais poderosa história alguma vez escrita na área do fantástico e do terror.

Rita Alexandre do Rosário,11º C

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Peça de teatro pelo grupo te- Atrito


Peça de teatro:
HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS MAL COMPORTADAS
a partir de Jacques Prévert

Este espectáculo, com a duração de 30 minutos, foi construído a partir de textos de Jacques Prévert, escritor de culto em França. À imagem da própria obra deste autor, naturalmente dispersiva, e que passou pelas colagens, pela escrita de poemas, letras para canções, histórias para crianças, argumentos para cinema e peças de teatro para o seu grupo de teatro Octobre, este espectáculo é também dispersivo, partindo de uma colagem de vários textos, dramáticos, narrativos e poéticos (Cavalo numa Ilha, A Avestruz, Um Drama na Corte, Manhã Farta e Bairro Livre), que abordam temas relacionados com a Educação para a Cidadania, como a liberdade, os direitos da criança, do homem e dos animais, o racismo, a desigualdade social, a fome, a criminalidade, a autoridade.

Dois actores, a quem se junta um músico (saxofone alto e tambor), vão representando as diversas personagens e o cenário é apenas um banco de escola e um biombo. A simplicidade da encenação e da montagem do espectáculo, que permite a sua realização tanto numa sala de aula como numa sala de espectáculos, pretende também aproximar o “jovem público” da prática de um teatro acessível a todos.

No final do espectáculo haverá uma conversa com os alunos sobre o que se passou, incentivando-os ao debate e à colocação de questões, tanto sobre o teatro em si como sobre os temas abordados ao longo das histórias.

FICHA ARTÍSTICA
Textos de Jacques Prévert

Encenação: Rita Neves
Interpretação: Pedro Monteiro, Rita Neves e Igor Martins (saxofone alto e tambor)
Imagem: Pedro Bolito

Produção: te-Atrito 2008
Agradecimentos: Leonor Macedo, António Salvador, Tânia Silva, IPJ (Faro), ARC Músicos,
DREALG

Informações técnicas:
Duração do espectáculo: 30 minutos
Duração da conversa com os alunos: 30 minutos

(ou mais, dependendo da participação da audiência)
Participantes: 2 actores e 1 músico (saxofone alto e tambor)

Agendado para a ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE CORREIA para o dia 11 de MAIO de 2010, terça-feira, pelas 14:10, no Auditório

Turmas inscritas:

10º A2 – Prof. Antonieta Couto
11º A2 – Prof. Paula Pereira
CEF TCOM – Prof. Ana Pego
10º A1 – Prof. Fátima Palma

terça-feira, 4 de maio de 2010

Exposição «No limite do corpo humano»


Visite a exposição «No limite do corpo humano», composta por cartazes e por peças representativas de órgãos do nosso corpo, que está patente no interior da Biblioteca.
Iniciativa do grupo de Biologia, em colaboração com a BE.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

VI BIBLIOPAPER



Finalistas

· Rita Simão, 10º A2, nº 23
· Rita Silva, 10º A4, nº 15
· Ana Gonçalves, 11º A1, nº 4
· Tânia Batista, 11º A1, nº 24
· Joana Venâncio, 11º C, nº 16
· Liliana Fernandes, 12º A1, nº 13
· Maria Couto, 12º A1, nº 16

Natureza das provas
· Três provas: elaboração de um texto, a partir de sete palavras escolhidas pelo público assistente (5 minutos); apresentação de um livro lido - a levar pela concorrente – (5 minutos); leitura expressiva de um poema, próprio ou alheio.

Júri
· Constituído pelas professoras Manuela Beato, Ana Cristina Matias e Ana Paula Mana, pelo aluno João Correia e por um elemento do público.

Prémios
· As sete finalistas receberão diploma de participação.
· As três primeiras classificadas receberão livros oferecidos pela Editora Asa e pela Escola, prémio diferenciado consoante se classifiquem em primeiro, segundo ou terceiro lugar.

Responsável

· Professora Maria Antonieta Couto

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Semana das Línguas - 26 a 30 de Abril


SEMANA DAS LÍNGUAS

(ALEMÃO/ESPANHOL/INGLÊS/PORTUGUÊS)

PROGRAMA

Segunda-feira, 26 de Abril

9:05 - Exposição Cartazes (Inglês) 1960/1980
9:50 - Karaoke (Inglês), Sala de convívio
10:05 - Quizz (Língua e Cultura Inglesa), Auditório a)
/ Recitação de Poemas (Inglês)
13:10 - Recitação de Poemas (Inglês)

Terça-feira, 27 de Abril

9:05 - Juego de la Oca (nível iniciación)
9:50 - Karaoke (Espanhol)
10:05 - Juego de la Oca (nível continuacion)
10:50 - La final Juego de la Oca /
11: 40 - Filme «A Noite e o Nevoeiro» (Alemão), Auditório a)
12:35 - Comida (Espanhol)
14:10 - Espectáculo Musical (Espanhol)

Quarta-feira, 28 de Abril

9:50 - Karaoke (Inglês)
10:05 - Actividade no âmbito do programa JCE
13:10 - Almoço Inglês (cantina) / Recitação de Poemas (Inglês)
14:10 - Projecção do filme «SuperSize Me», Auditório a)


Quinta-feira, 29 de Abril

9:50 - Intervalo dos doces/ Jogos (Alemão)-Sala de convívio
10:05 - Actividade no âmbito do programa JCE
13:10 - Almoço Alemão (cantina) / Recitação de Poemas (Inglês)
14:10 - Projecção do filme «O Rapaz do Pijama às Riscas» , Auditório a)

Sexta-feira, 30 de Abril

9:50 - Entrega de Prémios
11:40 - Bibliopaper (Português)
13:10 - Recitação de Poemas (Inglês)
14:10 - Projecção do filme «Little Miss Sunshine », Auditório a)

a) Colaboração do professor José Couto

domingo, 25 de abril de 2010

Tertúlia:" A passagem das horas"


A Casa ÁLVARO de CAMPOS realiza, segunda-feira,26 de Abril, no Restaurante Mourão, em Santa Luzia, pelas 19:30, a tertúlia « A passagem das horas», sendo o convidado o presidente da Câmara Municipal de Tavira, Jorge Botelho.

sábado, 24 de abril de 2010

Apresentação de "ALGARVE e ALGARVIOS", de Ofir Chagas na Biblioteca Álvaro de Campos


Na sequência da sua permanente dedicação ao campo da pesquisa histórica, Ofir Chagas lança o seu novo livro “Algarve e Algarvios” – com prefácio do Prof. Doutor António Rosa Mendes – na Biblioteca Álvaro de Campos, em Tavira, no dia 24 de Abril , pelas 17:00.

Na primeira parte de Algarve e os Algarvios, Ofir Chagas percorre toda a Província, numa retrospectiva de referências e de acontecimentos marcantes da sua história.
Na segunda, apresenta o resumo biográfico das figuras algarvias, já falecidas, que mais se destacaram pelos seus feitos ou pelas posições que assumiram enquanto algarvios.

Todos os que se interessam pelo Algarve e pela sua História, do século III ao século XXI, não deverão deixar de ler esta obra, um trabalho inédito e exaustivo que envolve toda a província algarvia e as suas figuras proeminentes.



Ofir Chagas, que dirigiu os órgãos da Imprensa regional “O Tavira” e “Lestalgarve”, é autor de diversos livros dedicados à História do Algarve:
- Algarve e a Andaluzia no itinerário de D. Paio Peres Correia (1995);
- Remexido, Guerrilheiro realista do Algarve (1997);
- Tavira a sorrir (1999);
- Tavira -memórias de uma cidade (2004);
- Frei Gil de Tavira (2006) (romance histórico);
- Ginásio Clube de Tavira - 80 anos ao serviço do desporto tavirense (2008);
- Algarve e os Algarvios (2010).

Todas estas obras, gentilmente cedidas pelo próprio autor à Escola, poderão ser requisitadas na nossa Biblioteca.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

23 de Abril : DIA MUNDIAL DO LIVRO

Reconheça as vantagens do novo dispositivo de conhecimento bio-óptico, conhecido pelo nome comercial de BOOK, e utilize-o e reutilize-o vezes sem conta.
Assista ao vídeo e ficará um perito na sua utilização:


http://www.youtube.com/watch?v=rvjN-LzoP90


terça-feira, 20 de abril de 2010

21 de Abril - 6.as Olimpíadas Concelhias do Algarve em Matemática


Realiza-se, no dia 21 de Abril, na nossa escola, a Final do Sotavento ( Tavira, S. Brás, Olhão, Castro Marim, Alcoutim e V. R. de Santo António) das 6.as Olimpíadas Concelhias do Algarve em Matemática, destinadas a alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico.

Programa :

13:50 - Recepção aos alunos participantes

14:00 - Início da Prova

16:30 - Fim da Prova

16:35 - Coffee Break

17:15 - Palestra ( no Auditório)

18:15 - Sessão de Encerramento e Cerimónia de Entrega dos Prémios

A cerimónia da entrega dos prémios contará com a presença dos Srs. :
- Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Dr. Jorge Botelho,
- Presidente do Departamento de Matemática da FCT da UALG Prof. Dr. Rafael Santos
- Director da Escola Secundária 3 EB Dr. Jorge Augusto Correia, Eng. José Baía.
Organizado pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve com a colaboração do Sr. Sub-Director e dos Professores do Grupo 500 – Matemática da Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia -Tavira

Exposição na BE: por dentro da exposição de Rico Sequeira

Visite, no átrio da nossa biblioteca, a exposição concebida pelas turmas 11º A1, A2 e A3, sob a orientação da professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas. A mesma reflecte o trabalho realizado durante e após a visita à exposição de Rico Sequeira, «Hops! Tom & Rico», que esteve patente no Palácio da Galeria em Tavira.
Transcrevemos aqui o texto que abre a exposição:


Sem a música, a vida seria um erro
Nietzsche


As duas visitas que realizámos, este ano lectivo, ao Palácio da Galeria tiveram uma repercussão muito interessante nos conhecimentos e nas relações afectivas, que se desencadearam, entre os intervenientes. Assim que se agendou a primeira visita, gerou-se uma inquietação, um desejo de conhecer e desvendar que se ia exprimindo na pergunta," O que vamos ver?", "Será que nos vai agradar?", "Já fomos ver uma exposição. Será que a segunda nos traz algo de novo?". E lá fomos procurar acalmar esta ânsia. À medida que explorávamos, interpretávamos e compreendíamos instalava-se uma satisfação, por nos estarmos a tornar mais completos, mais humanos. Mais ainda, em retrospectiva, verificámos que entre as duas exposições havia um fio condutor estimulante: a presença da evocação das memórias da infância. Este extraordinário ingrediente esbate o presente, inocenta-o e adoça-o.

Ora se a Filosofia é, antes de mais, criação de pensamento, e daí as suas repercussões que atravessam toda a cultura, a arte e o conhecimento, constatamos que a obra de arte também nos faz pensar. De facto, a obra de arte explica, tanto quanto a ciência e a filosofia, e até nos reconcilia com o mundo. Então, olhamos para ela e vemos. É claro que, com os ensinamentos que colhemos, através destas exposições, somos levados a rejeitar os anúncios de morte da arte. Temos a certeza que ela se vai vivificando fora dos cânones, escolas ou movimentos em que a procuraram encerrar e dos quais sempre se libertou.

A última exposição visitada, a de Rico Sequeira, da qual se mostra este reflexo, espelha bem o pluralismo do que é a arte: abstracção, realismo, minimalismo, expressionismo, pintura, cerâmica, desenho, plástico, tecido, serigrafia, tecnologia, passado, presente, denúncia, divertimento, cor, exuberância, tudo se desenvolve de uma forma harmoniosa, criativa e muito pedagógica.

É assim que cada um de nós, consoante a sua sensibilidade, personalidade, interesses e experiências se apropriou da leitura histórica e única que o artista fez do seu tempo e a renovará dentro de si.

Prof.ª Maria Alberta Fitas, Abril 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

COMEMORAÇÕES do CENTENÁRIO da REPÚBLICA - Concurso de cartazes até 30 de Abril


Comemorações do Centenário da República

Concurso de Cartazes

Regulamento

1. Introdução
O presente concurso destinado à apresentação de projectos de criação de um cartaz original no âmbito das Comemorações do Centenário da República, é uma iniciativa do grupo 400 da Escola Secundária 3 EB Dr. Jorge Correia - Tavira.

2. Objectivos

2.1. Promover a participação da comunidade escolar numa actividade comemorativa do Centenário da República.

2.2. Sensibilizar a comunidade local alargada através de um exposição dos cartazes concorrentes na Casa André Pilarte.

3. Condições de candidatura

3.1. São admitidas candidaturas de todos os alunos interessados. Exceptua -se a participação de familiares próximos dos membros dos júris.

3.2.Os cartazes poderão ser entregues a um dos seguintes professores de História : Anabela Florêncio; António Miguens ; Fátima Pires ou José Couto.

3.3. No acto de entrega o aluno preencherá um formulário de candidatura e ser-lhe -á facultado um número de registo que deverá conservar.

4. Características do projecto de cartaz

4.1. O projecto de cartaz deve obedecer aos seguintes requisitos :

§ Deve ser apresentado em tamanho A3, podendo a sua orientação ser vertical ou horizontal;

§ Deve ser elaborado com recurso a técnicas de expressão plástica e/ou com recurso a técnicas
digitais .

4.2. No cartaz deve constar obrigatoriamente uma das seguintes expressões:

§ "Comemorações do Centenário da República";

§ " A 1ª República"

§ " Aniversário da Implantação da República"

§ Outra expressão com o mesmo significado.

4.3. Na parte inferior do cartaz deve constar o nome da escola .

4.4. De modo a garantir o anonimato, o cartaz não deve conter o nome, a assinatura ou qualquer outro elemento que permita identificar o autor. Todos os suportes apresentados a concurso devem ser identificados unicamente pelo número de registo no acto da candidatura.

5. Prazos

5.1. Candidatura e entrega do projecto de cartaz : até 30 de Abril.

5.2. Anúncio do projecto de cartaz vencedor : 14 de Maio.

6. Critérios de avaliação

6.1. O projecto de cartaz é avaliado de acordo com os seguintes critérios:

a) Adequação da mensagem ao tema do concurso;

b) Originalidade e criatividade;

c) Qualidade técnica;

d) Qualidade estética.

7. Júri

7.1. O júri de avaliação é composto pelos seguintes professores da Escola Secundária 3 EB Dr. Jorge Correia - Tavira : o Director ( Prof. José Otílio Baía) ; os Professores de História ( Grupo 400); os Professores de Artes Visuais ( Grupo 600) e a Professora Ana Cristina Matias (Coordenadora da Biblioteca ).

7.2. As decisões do júri são tomadas por maioria.

7.3. O júri reserva-se o direito de não eleger um vencedor, caso os projectos apresentados a concurso não revelem qualidade suficiente.

8. Prémio
8.1. Serão atribuídos prémios, a anunciar oportunamente, aos três melhores trabalhos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Palestra sobre «Ciências Forenses e Criminais» com Gonçalo Amaral e Abílio Lopes


Um grupo de alunos da Área de Projecto, 12º A2, tem estado a desenvolver um trabalho sobre Ciências Forenses e Criminais pelo que convidou o Dr. Gonçalo Amaral , ex-Coordenador de Investigação Criminal, e o Sr. Abílio Lopes ( ex-inspector Chefe da P.J.) para proferirem uma palestra sobre este tema. A mesma realiza-se no Auditório da nossa Escola, na próxima quarta-feira, dia 14 de Abril, pelas 10:05.
Esta iniciativa contará também com a colaboração da nossa biblioteca.

terça-feira, 30 de março de 2010




OLÁ!

A pensar em ti conseguimos que uma Torre Multiusos viesse até à Escola Secundária de Tavira, entre o dia 9 e 12 de Abril.
Nesta Torre vais poder fazer
ESCALADA, RAPPEL e SLIDE.

A idade mínima necessária é 12 anos e para que a segurança da actividade seja optimizada, temos a presença de pessoas especializadas.

Esta actividade é promovida pelo grupo "Vida Saudável", do 12ºA1, no âmbito da disciplina de Área de Projecto.

As entidades apoiantes são:

Escola Secundária de Tavira
Regimento de Infantaria Nº1 deTavira
Câmara Municipal de Tavira

APARECE E TRAZ TODOS OS TEUS AMIGOS, POIS NÃO É NECESSÁRIO SER ALUNOS DA ESCOLA PARA PARTICIPAR NESTA AVENTURA.

CONTAMOS CONTIGO!! ;)


O Grupo "Vida Saudável":Ana Rita Ribeiro,Maria Joana Campos,Rúben Teixeira e Pedro Domingos

quinta-feira, 18 de março de 2010

Exposição «Famous Women from the Algarve»






DIA DA MULHER



Integrado nas actividades previstas no plano anual para o presente ano lectivo, foram elaborados, pelos alunos das turmas do 10º ano Profissional de Comércio e Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, alguns trabalhos biográficos sobre personagens femininas nascidas no Algarve e que se destacaram nas suas áreas de actividade, nomeadamente nas artes (música, pintura, poesia, cinema e teatro), na ciência e investigação em medicina, na política e no ensino, entre muitas outras. Muitas delas foram igualmente mães exemplares que não descuraram o seu papel a par das suas intensas e absorventes actividades profissionais.

Após a escolha e selecção de personalidades, foi feito o resumo das biografias, a fim de ser possível elaborar pequenos textos adequados a cartazes a expor posteriormente na escola (sala de convívio e biblioteca).
Depois deste primeiro momento, os alunos procederam à tradução das biografias para Inglês, e, em pequenos grupos, redigiram os textos e efectuaram as colagens e ornamentação dos cartazes a seu gosto. Como resultado final, podemos dizer que esta actividade lhes permitiu, para além do alargamento dos conhecimentos linguísticos, conhecer (e dar a conhecer à comunidade) mulheres de imenso valor artístico, profissional e humano nascidas nesta região e a ela dedicadas até ao fim dos seus dias, mesmo que temporariamente tivessem de desempenhar as suas actividades noutras regiões do país ou até do estrangeiro.








As Turmas
10º TCOM / 10º TGPSI 1

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dia 17 de Março, PALESTRA «SOBREVIVER À ESCOLA» - da Pedagogia à Educação


A escola contemporânea encerra algumas características que ao longo do tempo nela se embeberam profundamente e são susceptíveis de afectar significativamente a autoconfiança de alunos e a pedagogia de professores. De entre estas, destaca-se a comparação constante (notas e regime intenso de testes), adicionada à obrigatoriedade de atendimento a aulas.
Pretende-se na palestra enfatizar porque é que todos os alunos, apesar de serem eminentemente inteligentes ao dominarem o que é de mais complexo que é uma língua, são, repetidamente, por vezes de forma subtil, alvo da mensagem que até podem ser algo ou mesmo bastante incompetentes. Dar-se-ão exemplos da matemática e outros. Abordar-se-ão, concretamente e do ponto de vista pedagógico, dois tópicos:
primeiro, o facto de a palavra não ser a coisa;
segundo, confrontar-se-á a interrogação –
“Qual o verdadeiro oposto de sentimentos de inferioridade?”.

Organizado pelo Grupo 500 – Matemática - em parceria com a UALG

Orador: Professor Rui Penha da Universidade do Algarve.

Público: alunos, professores e encarregados de educação.

Local: Auditório da Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira

Dia: Quarta-feira, 17 de Março de 2010

Hora: 14:30

sexta-feira, 12 de março de 2010

Campanha de doação de sangue


Um grupo de alunos do 12º ano, no âmbito da Área de Projecto, lançou uma iniciativa muito pertinente: recolha de dádivas de sangue.

Cabe a cada um de nós participar dando o nosso contributo!

terça-feira, 9 de março de 2010

Solidariedade - Tavira pela Madeira

No passado dia 5 de Março, a nossa escola solidarizou-se com a Madeira e criou um evento «Tavira pela Madeira» que decorreu no Cine-Teatro António Pinheiro. Foram sobretudo os alunos que abraçaram esta causa, dando sentido ao conceito de solidariedade. Eles souberam mostrar que os jovens protagonizam valores, muitas vezes esquecidos no quotidiano cinzento, provando que a auto realização também passa pelo gosto de criar para os outros, sendo, deste modo, um exemplo também para os adultos.
Na organização e animação do espectáculo participaram as turmas 12º A1, C1, C2 e A3, sob a orientação de Fernanda Santos, professora de Psicologia e de Filosofia e membro dos professores colaboradores da nossa Biblioteca. Apoiaram a iniciativa o Órgão de Direcção da escola, a Associação de Estudantes, a Biblioteca Escolar, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia de Santa Maria e de Santiago.
O espectáculo iniciou com um filme realizado por um dos nossos alunos, Raul Faria, seguido de um momento de poesia pela professora bibliotecária Ana Cristina Matias, acompanhada ao piano por Mariana Morais. Foram ditos “A tempestade”, de Alexandre Herculano, e “Em silêncio descobri essa cidade no mapa”, de Herberto Hélder, poeta natural do Funchal. Seguiram-se a Mariana Morais, o Fábio Guerreiro e o “nosso José Cid”.

Na segunda parte, deu-se lugar ao fado com a Vera Rodrigues, o Rui Encarnação e a Aurora, intercalado pelo dizer de poesia pela professora Antonieta Couto e pelo João Pedro Correia. E sempre, em crescendo, o espectáculo contou ainda com as interpretações da banda Formal Brothers, do Mare Nostrum, de André Vianne e, por último, de Domingos e amigos.








A apresentação esteve a cargo de Bárbara Ferreira e João Venâncio; Marta Gonçalves e João Pedro Correia, e, na terceira parte, Maria Couto e Isabel Costa.
Foi uma noite bem animada em que todos, organizadores, participantes e público deram o seu contributo para minorar a situação difícil em que a Madeira e os seus habitantes se encontram.

Fernanda Santos e Ana Cristina Matias

Assista a momentos ao vivo do espectáculo, seguindo os links:
Tavira pela Madeira - 1ª parte
Pavira pela Madeira - 2ª parte

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de Março - Dia da Mulher

Maria Helena Vieira da Silva, Auto-retrato

MULHERES ALGEMADAS

Ao princípio eram ilhas, silenciosas,
espancadas pelos afazeres quotidianos,
submersas nesse continente masculino bronzeado de ordens.
Depois, devagar,
à medida que a vegetação dos seus corpos foi secando,
revoltaram-se com a ausência de luz.
Com delicadeza ergueram suavemente a voz.
O mundo musculado dos que davam ordens inquietou-se.
Tentaram convencê-las que a sua tarefa era cuidar dos filhos,
espancaram-nas, amordaçaram a clorofila que lhes dançava nas veias.
Chamaram-lhes loucas,
arranjaram até atestados para comprovar tal insanidade.
Vedaram às suas águas a literacia, a educação, a cultura.
Dos séculos herdaram a insularidade obediente da tradição,
a gestação descontrolada,
o cárcere doméstico de quatro paredes
rabiscando sem cessar a veloz extinção do pó.
Enganaram a rotina com metáforas que bebiam
Nos brinquedos espalhados pelos filhos.
Quando sonharam ter árvores
no pedaço de terra dos seus corpos,
deceparam-lhes os poemas dos ramos,
meteram-lhes grades nas mãos,
porque o trabalho traz independência,
aniquila a submissão.
Tiveram como legado
a biografia desflorestada dos desejos,
a repressão da sensualidade,
a ancoragem no medo.
A tempestade era o único beijo que conheciam
porque os homens
lhe canonizaram o Inverno na alma.
Mas uma ilha sensível sabe esperar,
avança lentamente por entre os espartilhos da liberdade.
Um dia cansadas juntaram-se,
floriu um arquipélago.
De arco-íris em punho,
assoaram a delicadeza ao sangue
e rumaram ao proibido.
Com o fôlego exausto de cativeiro,
incendiaram a voz
porque o tempo sempre foram homens embarcados no céu.
Romperam o exílio do próprio brilho,
afogaram o preconceito
e de têmpera a têmpera açaimaram as nuvens
porque não queriam mais ouvir a neve ladrar.

Hoje, gritam ao abismo imposto,
arregalam os olhos à sombra
e a claridade que sempre tiveram nas cabeças
começa a alumiar o mesmo diâmetro que o sexo oposto.

Mas não se iludam,
o velho continente ainda usa máscara.

Alberto Pereira

Primeiro prémio,
Tema livre,
Concurso de Poesia ACAT, Dez. 2009.

sábado, 6 de março de 2010

Uma leitura de «O último beijo», de Luanne Rice



“ Nunca é demasiado tarde para encontrar o verdadeiro amor ou dizer finalmente adeus a quem partiu para sempre.”Apreciação crítica da obra O Último Beijo, de Luanne Rice
O Último Beijo é um romance inglês da autoria de Luanne Rice. A capa do livro mostra-nos uma jovem simples que passeia descalça sobre a relva de um jardim. Esta capa apela à serenidade e tranquilidade. Na contracapa, encontramos algumas críticas, todas positivas, a esta obra e à escrita da romancista.

Luanne Rice nasceu a 25 de Setembro de 1955, no Connecticut. Desde cedo mostrou os seus dotes para a escrita, publicando o seu primeiro poema com apenas onze anos e a sua primeira história aos quinze. Rice teve vários trabalhos até resolver dedicar-se exclusivamente à escrita. Já vendeu mais de 25 milhões de livros, em todo o mundo. Em Portugal apenas foram publicadas três das suas obras.
O Último Beijo retrata a vida dos habitantes duma pequena cidade, Hubbard’s Point, situada à beira mar.
A história do livro começa com a morte de Charlie Rosslare com apenas 18 anos, assassinado, e todo o drama se desenrola em torno da namorada e da mãe do jovem que não conseguem ultrapassar o drama da perda. Nell Kilvert, a namorada, não descansa enquanto não descobre o que aconteceu realmente ao seu amor, enquanto Sheridan, mãe e compositora, não consegue tocar uma única nota.
Tudo muda quando a jovem Nell chama para a cidade Gavin Dawson para investigar a morte de Charlie, mas acaba por não ser só isso. Este homem vai influenciar a vida de todos em Hubbard’s Point, principalmente a de Sheridan, o grande amor da sua vida.
O momento que me suscitou mais interesse foi quando Nell visitou a campa do filho de Sheridan e encontrou lá a última pessoa que esperava, o próprio… ou alguém muito parecido. Após um tempo de perseguição à pessoa que se encontrava junto à campa, a rapariga consegue falar com o rapaz e compreender quem ele é, o que faz em Hubbard’s Point e o que fazia junto à campa do seu falecido namorado. Gostei deste momento porque me causou grande expectativa, queria saber quem era esse homem e se Charlie estaria ou não realmente morto.
Luanne Rice tem uma escrita sensível, emocionante e simples. A autora cria um clima de mistério durante toda a obra. Neste livro, a emoção não se restringe apenas às personagens mas também aos leitores, pois a obra é tão envolvente que nos insere na própria história.
A trama da obra e a escrita de Rice deixaram-me cheia de vontade de ler outros romances da autora. O Último Beijo tem dois dos aspectos que eu mais adoro em livros: romance e mistério. Aconselho-o a todos os que gostem de uma bela história de amor.

RICE, Luanne, O Último Beijo, tradução de Carla Morais Pires, 2ª edição, Quinta Essência, Oficina do Livro, Alfragide, 2008, 344p.

Marina Amorim, 12º A2