Projecto LIFE + Trachemys
“Estratégias e técnicas
demonstrativas
para a erradicação de cágados invasores”
No passado dia 22 de fevereiro, os alunos de Área de Integração, Curso Profissional TCM2, tiveram uma aula orientada pelo biólogo Bruno Martins, do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, Ria Formosa (RIAS), e ficaram sensibilizados para a necessidade de proteger o cágado mediterrânico e como proceder com animais exóticos.
O
projeto
A introdução de espécies exóticas
invasoras é atualmente um dos principais problemas de
conservação da biodiversidade, em todo o
mundo. Na Europa, e em especial na zona mediterrânica, a presença de
tartarugas-de-água-doce alóctones (exóticas) é especialmente preocupante para
as espécies autóctones (nativas).
O projeto LIFE + Biodiversidade
intitulado “Estratégias e técnicas demonstrativas para a erradicação de cágados
invasores” pretende erradicar os cágados invasores do nosso país, usando várias
técnicas: diferentes tipos de armadilhas, cães de busca e georradar para
ninhos.
Quais os perigos da existência das
espécies invasoras?
Existem duas espécies de cágados nativos.
Uma delas, o cágado de carapaça estriada é cada vez mais raro, daí estar em
perigo de extinção. Por ser mais pequeno que os cágados invasores, corre o
risco de desaparecer porque os invasores competem por alimento e são
extremamente agressivos nessa competição.
Causas
de introdução da Tartaruga-da-Flórida
A principal causa de introdução de
espécies exóticas fora da sua área natural de distribuição a
nível mundial, deve-se em grande parte ao
seu comércio como animais de estimação e consequente fuga ou libertação
deliberada pelos seus proprietários. Estes cansam-se do seu animal de estimação
comprado na loja e vão libertá-lo na ribeira mais próxima, desconhecendo os
perigos que representa tal ação para os nossos cágados nativos.
Estas tartarugas alimentam-se de várias
espécies de plantas e animais, desde insetos e outros
invertebrados até todos os vertebrados,
incluindo anfíbios e répteis, pequenos mamíferos e aves, que são o alimento dos
nossos cágados.
Legislação
A importação de uma das espécies invasoras foi proibida a 9 de dezembro de 1996. A
21 de dezembro de 1999, a detenção e comercialização de todas as subespécies
desta espécie foi proibida através do Decreto-Lei nº 565/99.
Como ajudar?
- Nunca liberte plantas ou
animais exóticos na natureza;
- Nunca recolha animais ou
plantas nativas do meio natural;
- Antes de adquirir um animal
exótico, informe-se da sua biologia (e.g. Tamanho que atingem e época de hibernação) e pondere se o poderá manter durante
todo o seu período de vida;
- Se possui um animal exótico e
já não tem condições para cuidar dele, entregue-o nos Centros de Receção
oficiais ou contacte o ICNB ou o SEPNA-GNR para o encaminharem para o local mais apropriado.
- Se observar cágados exóticos
invasores na natureza ou à venda, comunique-nos através dos contactos do projeto.
CONTACTOS DOS CENTROS DE RECEÇÃO OFICIAIS:
RIAS - Olhão (Centro de Recuperação e Investigação de
Animais Selvagens, Ria Formosa)
E-mail: rias.aldeia@gmail.com
Tel: 927659313
AJUDE A MANTER A BIODIVERSIDADE
A professora, Margarida Diniz e e a turma TCM2
No passado dia 22 de fevereiro, os alunos de Área de Integração, Curso Profissional TCM2, tiveram uma aula orientada pelo biólogo Bruno Martins, do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, Ria Formosa (RIAS), e ficaram sensibilizados para a necessidade de proteger o cágado mediterrânico e como proceder com animais exóticos.
Existem duas espécies de cágados nativos.
Uma delas, o cágado de carapaça estriada é cada vez mais raro, daí estar em
perigo de extinção. Por ser mais pequeno que os cágados invasores, corre o
risco de desaparecer porque os invasores competem por alimento e são
extremamente agressivos nessa competição. 
