BIBLIBLOGUE ESJAC - TAVIRA

Blogue da Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira. "LER É SONHAR PELA MÃO DE OUTREM." Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Centro Ciência Viva e a Semana da Ciência e Tecnologia na nossa Escola



O Centro Ciência Viva de Tavira organizou, de 19 a 23 de novembro, mais uma edição da Semana da Ciência e Tecnologia, fomentada pela Associação Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

Com as palestras e temas apresentados procuraram mostrar aos nossos alunos, e população em geral, que ciência se faz em Portugal e em especial na Universidade do Algarve, quem são os nossos cientistas, como trabalham, o que investigam e que resultados obtêm.

Dias 19 e 21, as palestras decorreram no auditório da nossa escola, com o apoio do Grupo de Biologia e Geologia, com temas dirigidos para um público escolar de ensino secundário da área da Biologia e Geologia, tendo tido a participação de várias turmas.
Dia 19:
10H30 - CÉLULAS ESTAMINAIS
               (JOSÉ BRAGANÇA, CBME, UAlg)
11H25 – CICLO CELULAR
                LVARO TAVARES, CBME, UAlg)
12H20 - AS MOLÉCULAS E A VIDA
                (PAULO MARTEL, CBME, UAlg)

14H10 - OS SEDIMENTOS: A MEMÓRIA DOS OCEANOS (Teresa Drago, IPMA)

Os sedimentos marinhos acumulados no fundo do oceano durante milhões de anos são a memória de mudanças na circulação da atmosfera e oceano, ciclos biogeoquímicos e variabilidade climática e providenciam um arquivo da história da Terra.


Dia 21:
9H20 - COMO CONSTRUÍMOS UM EMBRIÃO? (ISABEL PALMEIRIM, CBME)

De que forma podemos saber como cresce um embrião humano? Como não é possível mexer em embriões humanos, é necessário trabalhar com embriões de outros animais. É o caso do embrião de galinha. Achas que a galinha é parecida com o ser humano? Realmente não! Mas o embrião de galinha é muito parecido com o embrião humano no início do seu desenvolvimento…Vamos ver se isto é verdade


10H30 – CÉLULAS ESTAMINAIS E MEDICINA REGENERATIVA (JOSÉ ANTÓNIO BELO, CBME)

Nos anos recentes o estudo das células estaminais embrionárias (ES cells) tem vindo a chamar a atenção para as suas propriedades e potencial de aplicação em medicina regenerativa. Nesta palestra serão focados o papel, propriedades e potencial aplicativo das
ES cells em terapias de Medicina Regenerativa.

11H25 - A GENÉTICA NA MEDICINA PERSONALIZADA (VERA RIBEIRO, CBME)

O risco para patologias é influenciado por múltiplos fatores, sendo que os fatores genéticos desempenham um papel central nesse risco. Além disso, o efeito dos medicamentos também varia de indivíduo para indivíduo, tanto em termos da sua eficácia como da sua toxicidade. Conhecer essa variabilidade é importante porque permite a otimização de tratamentos já existentes ou o desenvolvimento de novos fármacos individualizados.

14H10 - A QCM: UMA BALANÇA DE CRISTAL    
                                                              (ANA CARINA DA SILVA, CBME)

Com a necessidade de acabar com os testes científicos realizados em animais, a cultura de células tem-se tornado uma ferramenta muito importante no mundo da investigação. Tendo este objetivo em mente, no laboratório de Biossensores e Biosseparações da Universidade do Algarve temos vindo a desenvolver um sensor que é a Microbalança de Cristal de Quartzo (QCM) que permite detetar, em tempo real e com elevada sensibilidade e especificidade, diversos processos biológicos, nomeadamente monitorizar os processos celulares. A nossa balança de cristal promete por isso ser uma mais-valia no estudo dos efeitos que determinadas substâncias (por exemplo: medicamentos e produtos de cosmética) têm no nosso organismo.

15H10 – VÍRUS: O BOM, O MAU E O VILÃO
                                                                (SANDRA S. SOARES, CBME)
A ciência consegue inverter o final da história! Os vírus, até há pouco tempo apenas conhecidos pelas suas surpreendentes capacidades de infeção e replicação, viram nossos aliados. Servindo-se das proteínas estruturais dos vírus, os investigadores criaram partículas semelhantes a vírus (VLPs) – sem atividade infecciosa – e estão a usá-las para transportar moléculas biologicamente ativas para o interior das células. Afinal os vírus não são apenas a causa dos problemas, mas podem também ser parte da solução! Os participantes terão a oportunidade de conhecer as partes constituintes de um vírus e compreender o papel que algumas delas desempenham na criação de VLPs, conhecer diferentes tipos de VLPs e as suas principais aplicações, vantagens e limitações e reconhecer o contributo destas partículas no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

As professoras: Ana Cristina Matias e Augusta Carvalho

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