Entre 8 a 15 de março, a nossa escola e a turma 12º A1 acolheu uma turma de Varese, Itália. A nossa hospitalidade foi retribuída durante a semana de 29 a 4 de abril de 2014.
Se posso descrever esta
experiência a alguém? Penso não possuir um domínio suficiente da língua
portuguesa para relatar adequadamente tais maravilhas.
No início persistia um sentimento
de estranheza ao saber que iria passar uma semana, de manhã à noite, com um
rapaz que não falava a minha língua.
Chegado o momento, as palavras
escassearam de tanta conversa, os gestos, a alegria de conhecer alguém com quem
me identificava constantemente e com quem partilhava cada momento maravilhoso
desta experiência.
Não fizemos mais alguns amigos.
Não! Em apenas alguns dias, criámos uma família. Como se dizia entre nós, “Não
interessa o tempo que passamos com algumas pessoas, mas sim a conexão que se
cria com elas”. Penso que esta é a melhor e a mais adequada maneira de
descrever esta experiência. No segundo dia, já sentia que as conhecia desde
sempre, como se tivessem sempre feito parte da minha vida. “Um por todos e
todos por um” – gritávamos nós pelas ruas, quer no Algarve, quer em Itália, eufóricos
e possuídos de uma alegria e de um contentamento constantes. Desde irmandade a
amor puro, sentimentos e emoções não faltaram,
para além da partida rumo ao desconhecido, a descoberta e deslumbramento
com as belezas que vimos em Itália. De Varese a Milão ou Pavia, os olhos
brilhavam e tremiam com tanta novidade.
Não poupo as minhas palavras
quando intitulo de memorável, esplendorosa e maravilhosa esta viagem. Uma
mudança no rumo da vida de todos nós.
Um dia, mais tarde, iremos
pensar: “Se tivéssemos dito não quando o professor nos perguntou se iríamos
participar ou não no intercâmbio, teria sido tudo igual? A resposta é
inevitável: de maneira alguma seria a mesma coisa. Todos os que lá estiveram
sabem o quão fantástico e emocionante foi esta experiência que ficará marcada e
que será recordada por todos, pois foram criadas amizades inesquecíveis,
formaram-se amores (impossíveis?) que nunca serão esquecidos.
Um grande obrigado ao professor Luís Gonçalves e ao
professor Carlo Zerba que tornaram esta experiência possível.
Texto escrito pelos alunos Mathieu Kerbourch e Guilherme
Cavaco – 12º A1
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