Numa das aulas de Filosofia da professora Maria Alberta Fitas foi visionado o episódio 7 da série Cosmos, de Carl Sagan. Eis uma das reflexões sobre essa actividade lectiva:
Sob o meu ponto de vista, o que achei mais importante do filme «A Espinha Dorsal da Noite», de Carl Sagan, foi:
A pergunta que o narrador faz logo de início é "O que são estrelas?", algo que o intrigou desde pequeno. Como não o intrigou só a ele mas a todas as crianças, o narrador conclui que todo o ser humano nasce com vontade de saber.
Apesar de não ter encontrado facilmente a resposta, considera-se sortudo. Vive numa época em que é possível encontrar respostas para estas perguntas, obtendo-as através de diversos meios, quer práticos, quer teóricos.
Há muitos anos, no tempo dos primeiros homens, a mesma pergunta teria sido feita, o que permite concluir que ao longo dos séculos o Homem manteve a sua inteligência e curiosidade. Nesse tempo não havia como explicar certos fenómenos, por isso a partir do que conheciam faziam analogias e comparações e arranjavam respostas/soluções para os explicar, e assim, a partir desta maneira de pensar, surgiram os deuses como responsáveis por todo o Bem ou Mal que acontecia.
Anos mais tarde, apareceram homens capazes de explicar com lógica os fenómenos da Natureza - os cientistas.
Um deles, Demócrito, descobriu coisas muito importantes como os átomos e a força do ar, esta última que parecia tão óbvia - o ar - foi descoberto realmente, por isso é importante descobrir o óbvio. Mas, como era de uma cidade que na altura era motivo de anedotas, nunca foi levado muito a sério. Logo, não importa o que façamos, pois estaremos sempre condicionados pelas nossas origens.
Estes homens contradiziam o que era então considerado correcto, por isso foram perseguidos e muitas vezes mortos. Quem tem o poder, o seu maior medo é ser contraditado por alguém bem suportado.
Descobrir o Universo e saber o que são estrelas é muito mais que isso. Imaginar uma galáxia, desta escolher uma estrela, depois observar um planeta e olhar para uma forma de vida é estarmos a olhar para nós. Descobrir o Universo é descobrirmo-nos a nós próprios. O Homem é parte do Universo. O Homem é um microcosmos.
Ricardo Rolim
10º A2
Sem comentários:
Enviar um comentário