No dia 4 de Maio, a turma do 10º T COM partiu da Escola Secundária Dr. Jorge Correia – Tavira, em direcção à Quinta dos Correias na Luz de Tavira.
Quando lá chegámos, o proprietário, o Sr. Ricardo Silva Sousa, fez-nos uma breve introdução histórica da quinta, que está na família há mais de 200 anos. Actualmente, produzem quatro qualidades de vinho: Vinho Terras da Luz, Fuzeta, Terras da Luz reserva e o Balsa que é o vinho mais conceituado da Quinta, mas que não é posto à venda todos os anos porque não têm produção suficiente. Este vinho ficou com este nome porque perto daquela quinta havia uma cidade romana, com esse nome, agora submersa pelas águas da ria. Na feitura dos diferentes vinhos são usadas quatro tipos de castas de uva: Uva Aragonês, Uva Touriga Nacional, Uva Castelão mais conhecida por Periquita, Uva Cabernet Sauvignon.
Quando lá chegámos, o proprietário, o Sr. Ricardo Silva Sousa, fez-nos uma breve introdução histórica da quinta, que está na família há mais de 200 anos. Actualmente, produzem quatro qualidades de vinho: Vinho Terras da Luz, Fuzeta, Terras da Luz reserva e o Balsa que é o vinho mais conceituado da Quinta, mas que não é posto à venda todos os anos porque não têm produção suficiente. Este vinho ficou com este nome porque perto daquela quinta havia uma cidade romana, com esse nome, agora submersa pelas águas da ria. Na feitura dos diferentes vinhos são usadas quatro tipos de castas de uva: Uva Aragonês, Uva Touriga Nacional, Uva Castelão mais conhecida por Periquita, Uva Cabernet Sauvignon.
O Sr. Ricardo disse que, quando as uvas estão boas, ele vai buscar uma amostra de cada uma e esmaga-as individualmente até criar o mosto, que é o sumo produzido pela uva, que depois é colocado num aparelho chamado Refractómetro para ver a percentagem de álcool, porque o açúcar das uvas é todo transformado em álcool, e, quando este processo é realizado, consegue-se ver o teor alcoólico do vinho.
Um factor curioso foi quando nos disse que, em vez de usarem químicos para se protegerem das pragas, usam rosas, no início de cada fileira de pés de uvas. Se os bichos comerem a rosa, aí usam os químicos, mas sempre em último caso.
Depois desta explicação teórica, levou-nos à adega. Lá mostrou-nos todos os equipamentos usados no processo de produção dos vinhos, desde quando as uvas chegam à adega, até serem esmagadas por um aparelho que se chama Esmagador desengaçador. As uvas são esmagadas até criar o mosto, depois deixam-se fermentar até ao ponto em que o açúcar das uvas é transformado totalmente em álcool.
Depois, quase no fim da explicação, disse-nos que as misturas dos vinhos só se faziam no fim e que é obrigatório por lei mandar os vinhos para laboratório, para ver se estão bons e se é preciso ou não fazer correcções.
No fim da Visita, o Sr. Ricardo ofereceu um pequeno lanche à turma e deu a provar dois tipos de vinhos: o Terras da Luz e o Fuzeta.
Na minha opinião, gostei desta pequena visita de estudo que também serve para mostrar que o Algarve é capaz de produzir bom vinho, não ficando atrás de vinhos como os do Alentejo, do Douro e da Estremadura, entre outros. A grande diferença entre os vinhos da nossa região e os outros é que nós ainda não temos herdades com capacidade suficiente para comercializar a nível nacional e internacional.
Miguel Mariano, 10º T.Com
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