BIBLIBLOGUE ESJAC - TAVIRA

Blogue da Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira. "LER É SONHAR PELA MÃO DE OUTREM." Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Palestra UALG «Paisagens Românticas»





No dia 11 de Janeiro de 2010, a turma do 11º C assistiu a uma palestra sobre Paisagens Românticas, apresentada pela Dr.ª Sílvia Quinteiro, professora da Universidade do Algarve.
Nesta palestra aprendemos inúmeros factos importantes para podermos interpretar uma imagem. Por exemplo, é primordial detectar a diferença entre o texto literário, onde encontramos a descrição de paisagens que nos ajudam a construir o cenário da história, e o texto pictórico, que nos conduz às pinturas paisagísticas.
Tivemos a oportunidade de aprender o que é uma paisagem e que cada um a constrói de acordo com a sua percepção, que é diferente de pessoa para pessoa, mas também de acordo com a idade, valores, etc.
Fomos sensibilizados para a definição de paisagem romântica, que esta fala por si só e que, ao mesmo tempo, nos faz reflectir, transmitindo-nos diversas sensações.
Este é o período em que surgem os heróis românticos e estes apresentam as mesmas características que as paisagens. Nesta época valoriza-se o selvagem e contempla-se o natural.




Durante a palestra pudemos visionar quadros de autores românticos consagrados como David Caspar Friendrich, o que foi esclarecedor. Nestas obras apercebemo-nos que a paisagem em si conta a história e que há sempre um ser humano presente nas pinturas. Normalmente, o homem romântico desfruta da paisagem e as personagens que neles surgem são homens endinheirados e com gosto pela viagem, excluindo, assim, pinturas de pessoas a trabalhar no campo ou em outro tipo de paisagens semelhantes.
Constatámos também que, normalmente, são as figuras terríveis que procuram este tipo de cenário. Nesta situação, a imensidão e o silêncio são muito importantes na pintura. A Dr.ª Sílvia Quinteiro mostrou-nos que “o sublime” é indispensável para a percepção de paisagens românticas, é tudo aquilo que provoca o gelar do corpo e das faculdades e que é no terror que podemos observar o sublime, o belo, o obscuro, o poder, o infinito, etc.
Esta palestra foi bastante importante pois nela aprendemos o quão indispensáveis são as paisagens na literatura ou na pintura do período romântico.

Ariana Cruz
11º C, nº 7

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