O ser humano, essa grande espécie com uma enorme inteligência, capaz de edificar grandes civilizações bem como de erguer horrores, habitante dum planeta tão especial, será que preenche um lugar essencial ou tem um papel de relevo no Universo? Esse Universo tão vasto que nem sequer se consegue avistar duma ponta à outra!
Qual é o papel do Homem no Universo? Será o nosso papel essencial, pré-determinado, ou será que é o acaso que vai ajudando a definir o nosso caminho? Como admitir o acaso no Universo quando este é tão minucioso, tão perfeito ao ponto de uma minúscula partícula, o electrão, ser um elemento de notável importância?
Se cada ser humano tem na sociedade um papel importante e essencial para que tudo funcione, será o Universo como a nossa sociedade necessitado de todo o conjunto para funcionar? Assim teríamos um lugar essencial, pois como acontece com qualquer membro da sociedade, em que a sua existência e as suas acções contribuem para o equilíbrio do meio social, também a nossa presença contribuiria para o equilíbrio do Universo. Talvez também possamos comparar o Universo a um relógio: por exemplo, basta haver um mecanismo fora do sítio ou que deixe de funcionar, para que toda a harmonia se transforme. Se assim for, também temos um lugar especial, pois se não existíssemos o Universo também não existiria, pelo menos como o conhecemos.
Mas vendo bem, o nosso papel pode ser temporário admitindo que a humanidade terá um fim. Será que o nosso papel é preparar terreno para algo grandioso?
Considero que nada existe sem uma finalidade. Existimos por algum motivo.
Ou talvez a humanidade seja não um meio para atingir um fim, mas sim a própria finalidade. Eu apoio a ideia de alguns cientistas, de que o propósito da existência do universo é a criação, não de vida, mas sim de inteligência. Digo isto pois nós, seres humanos, consideramo-nos seres perfeitos ou superiores. Porquê? Porque temos uma característica que nenhum outro ser vivo ou animal tem. Conseguimos raciocinar, conseguimos pensar de um modo lógico, conseguimos controlar os instintos através da capacidade analítica e crítica.
Se formos ver a forma como a vida evoluiu verificamos que, ao longo da evolução, as espécies foram ganhando inteligência para ultrapassar obstáculos que os seus antepassados não conseguiram e toda esta evolução levou à criação da nossa espécie: o homo sapiens sapiens, o ser inteligente. Mas se, por hipótese, a vida biológica acabar? Logo a inteligência também. Ou esta pode permanecer na robótica? Admitamos que a inteligência, os sentimentos, as emoções são produto da quantidade de impulsos eléctricos enviados pelo e para o cérebro e a capacidade de recepção dos mesmos por parte do corpo. Os cientistas já criaram sistemas neurológicos em robôs, mas muito primitivos quando comparados com a nossa actual complexidade. Então, talvez num futuro indeterminado os robôs ganhem “vida” povoando o universo e preservando a inteligência, se este for de facto o propósito do Universo.
Qual é o papel do Homem no Universo? Será o nosso papel essencial, pré-determinado, ou será que é o acaso que vai ajudando a definir o nosso caminho? Como admitir o acaso no Universo quando este é tão minucioso, tão perfeito ao ponto de uma minúscula partícula, o electrão, ser um elemento de notável importância?
Se cada ser humano tem na sociedade um papel importante e essencial para que tudo funcione, será o Universo como a nossa sociedade necessitado de todo o conjunto para funcionar? Assim teríamos um lugar essencial, pois como acontece com qualquer membro da sociedade, em que a sua existência e as suas acções contribuem para o equilíbrio do meio social, também a nossa presença contribuiria para o equilíbrio do Universo. Talvez também possamos comparar o Universo a um relógio: por exemplo, basta haver um mecanismo fora do sítio ou que deixe de funcionar, para que toda a harmonia se transforme. Se assim for, também temos um lugar especial, pois se não existíssemos o Universo também não existiria, pelo menos como o conhecemos.
Mas vendo bem, o nosso papel pode ser temporário admitindo que a humanidade terá um fim. Será que o nosso papel é preparar terreno para algo grandioso?
Considero que nada existe sem uma finalidade. Existimos por algum motivo.
Ou talvez a humanidade seja não um meio para atingir um fim, mas sim a própria finalidade. Eu apoio a ideia de alguns cientistas, de que o propósito da existência do universo é a criação, não de vida, mas sim de inteligência. Digo isto pois nós, seres humanos, consideramo-nos seres perfeitos ou superiores. Porquê? Porque temos uma característica que nenhum outro ser vivo ou animal tem. Conseguimos raciocinar, conseguimos pensar de um modo lógico, conseguimos controlar os instintos através da capacidade analítica e crítica.
Se formos ver a forma como a vida evoluiu verificamos que, ao longo da evolução, as espécies foram ganhando inteligência para ultrapassar obstáculos que os seus antepassados não conseguiram e toda esta evolução levou à criação da nossa espécie: o homo sapiens sapiens, o ser inteligente. Mas se, por hipótese, a vida biológica acabar? Logo a inteligência também. Ou esta pode permanecer na robótica? Admitamos que a inteligência, os sentimentos, as emoções são produto da quantidade de impulsos eléctricos enviados pelo e para o cérebro e a capacidade de recepção dos mesmos por parte do corpo. Os cientistas já criaram sistemas neurológicos em robôs, mas muito primitivos quando comparados com a nossa actual complexidade. Então, talvez num futuro indeterminado os robôs ganhem “vida” povoando o universo e preservando a inteligência, se este for de facto o propósito do Universo.
Em conclusão, talvez sejamos a própria essência da existência do Cosmos. Ou talvez não. Temos de certo um lugar, um papel, só não sabemos qual é. É esse segredo que vai alimentando a nossa existência e nessa dialéctica entre sermos causa e consequência, vamos encontrando um sentido para o nosso ser.
Pedro Fernandes, nº 25, 10º A2
Texto redigido no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Filosofia/ Propostas da Associação de Professores de Filosofia, sob a responsabilidade da Prof. Alberta Fitas
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