BIBLIBLOGUE ESJAC - TAVIRA

Blogue da Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira. "LER É SONHAR PELA MÃO DE OUTREM." Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego.
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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Encontro com autores na BMAC: "25 de Abril de 1974, Quinta-feira" de Alfredo Cunha (fotografias), apresentação de Lídia Jorge.

 Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de abril e da guerra colonial; dia 25 de abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; depois de abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. A capa e os separadores contêm as intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha.

A apresentação da obra, 25 de Abril de 1974, Quinta-feira, de Alfredo Cunha, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, Tavira, no dia 29 de abril, às 18h00, está a cargo de Lídia Jorge, autora com vasta carreira literária premiada.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Viagem fotográfica ao Algarve

 
A Exposição “Viagem fotográfica ao Algarve”, da Associação de Fotógrafos Amadores de VRSA, tem a sua inauguração no dia 20 de julho, às 18h30, na Biblioteca Municipal.

As 14 fotografias que compõem a exposição captam os locais visitados por Saramago no Algarve e incluídos na sua obra Viagem a Portugal.

 Até 31 de julho, de segunda a sexta, das 10h às 17h15, a exposição aguarda a sua visita. 


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ó Porto, que alma d’Ouro tens tu…

Entre 18 e 20 de Abril, a turma A2 do 12º ano deslocou-se numa visita de estudo ao Porto, sendo as professoras Cristina Castilho e Vânia Diogo as professoras acompanhantes. Do muito que viram, olharam, escutaram e fotografaram, resultou, certamente, um ganho em capital cultural. O texto poético do Rúben Sousa e a sua foto, merecedora de um primeiro prémio num concurso de fotografia de que os professores José Couto e Reinaldo Barros foram o júri, é a prova disso:

Ó Porto, que alma d’Ouro tens tu…

Podes não ter cores frescas e vivas como o Sul de Portugal, podes ser mais cinzento, da cor da tua pedra dura de granito e que faz de ti a cidade Invicta. Majestosas obras foram feitas por grandes artesãos que te talharam e esculpiram. Mesmo que o escopro estremecesse ou fraquejasse, o braço e a maceta obrigaram-te a ceder à sua vontade de erguer esta cidade, pura alma Lusitana. No entanto, a tua cor é rubi, os mais preciosos rubis que nascem nas tuas tortuosas margens inclinadas, apenas aplainadas por socalcos abertos por força primária do dinamite, e depois por força de picaretas, pás e enxadas tracionadas pela força braçal de homens. E as rochas xistosas de grande tamanho puxadas por juntas e posicionadas como linhas de defesa da mais velha zona Demarcada de Vinhos do mundo, onde crescem videiras na calma dos ciclos agrícolas, pois o tempo é tudo aquilo que estrutura a qualidade. É necessário tempo para que tudo se forme lindamente.


Quando encontrei esta imagem, ainda trazia o leque aromático da prova dos vinhos do Porto, um branco florido de frescura e ao mesmo tempo com um calor de dedos de ninfa que tocam homens com a sua beleza. Há ainda o toque das brisas marítimas que circulam pelo vale Duriense, refrescando as folhas das vinhas com a delicadeza e dedicação tal e qual Dona Antónia, o mesmo Amor de cuidar… O tinto tinha um travo de taninos que se revelava na primeira linha tal e qual as terras difíceis que lhe dão origem. Há um sabor de frutas bem maduras e de toques de compota de frutos silvestres com frutos secos, e novamente aquele toque intenso e energético de Dona Antónia, a famosa Ferreirinha que o seu espírito ainda cuida dos vinhedos e os vigia… Tudo isto ouvi e saboreei vindo dos barcos Rabelo ainda com as pipas pouco mais que meias da jovem e preciosa bebida, pois não fossem borda fora na sua descida de rio bravo e indomável. Assim, boiam, podendo ainda ser resgatadas. Tudo isto sobre este cais, sobre as tábuas dos Rabelos, ecoando dentro das pipas...

Lá está o velho casario construído de alegrias e tristezas cravadas no desgaste de soleiras, parapeitos e ombreiras por lágrimas como ferro em brasa vincaram a sua passagem, salgando mais o oceano.

Ao fundo a Ponte da Arrábida, marco importante na História das engenharias. É esta ponte o maior arco suspenso em betão pré-esforçado do mundo, posta em dúvida a sua finalização por ser uma obra de grande engenho e arte. Se é verdade que as Tágides abençoaram Camões, as ninfas Douradas apoiaram este arco para que não se desmoronasse e mostrássemos ao mundo que somos capazes de grandes feitos!

Captei este momento com todo o meu coração e agora digo-vos, meus amigos e amigas, quer vos conheça ou não, tenho-vos como amizades. Fotografem com o coração, sintam o Amor surgir no romantismo de um momento. Sintam e vejam o que dar Amor faz acontecer, porque tudo o que tem existência merece Amor!
Rúben Sousa

quinta-feira, 24 de maio de 2012

“O OLHAR DA DORÍLIA” - EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA NA SALA DE ALUNOS

     A Dorília Gonçalves, aluna do 12º E, participou com a sua turma numa visita de estudo às cidades do Porto e Guimarães. Percorreu as ruas, olhou, viu e registou, com a sua inseparável câmara as situações que a tocaram. E trouxe para nos “contar” imagens-histórias de outras vidas. E contou-nos… Ela sabe que as imagens, mais do que as  palavras, vão directas ao fundo da alma.

A professora, Zélia Paixão

Mistério?
Cidade do Porto, Abril de 2012.

Estas são fotografias de Portugal no século XXI.
É preciso estar atento para ver as coisas, as pessoas estão lá. Falamos em crise, a crise que tritura as pessoas.
Vi uma cidade empobrecida, com pessoas apagadas. Vi tristeza e também doçura nos olhares. Muitos seres humanos estão psicologicamente afetados. Mendigam para sobreviver.
A fotografia é um modo de ver e de dar a ver o que poucos veem.
Continuo a perguntar-me o que podemos fazer?
Há um mistério em todas estas vidas anónimas que nos interroga como seres humanos.
E se fossemos nós?
EJAC – Tavira, Dorília Gonçalves, 12ºE







terça-feira, 22 de maio de 2012

EXPOSIÇÃO DE FINALISTAS DO CONCURSO “VIVE PCI” - Fábio Valente (10º TCM2), um dos premiados



Durante o mês de Maio, a nossa escola tem o prazer de receber a exposição das obras seleccionadas para o concurso “VIVE PCI – Património Cultural Imaterial”.
O concurso surgiu no âmbito do Ano Internacional da Juventude, promovido pelas Nações Unidas, e foi uma iniciativa conjunta da Direcção Regional de Cultura do Algarve e FNAC AlgarveShopping.
O objectivo do concurso consistiu, antes de mais, em promover o encontro entre gerações e ainda reforçar o sentimento de identidade dos jovens com o património da cultural da comunidade, preservando, vivendo e promovendo a memória revisitada das tradições algarvias.
É com particular orgulho que recebemos esta exposição, uma vez que entre os nossos alunos se encontra o vencedor do Grupo I (dos 15 aos 18 anos), Fábio Valente, com a fotografia intitulada “preparar o pão”, belíssima imagem da sua envolvência quotidiana.
Vale a pena  passar no bloco 1 e apreciar a sensibilidade destes jovens fotógrafos.
Este é um evento da responsabilidade da professora Anna Alba, com a colaboração, na montagem, do professor Reinaldo Barros.

A professora, Zélia Paixão


Parabéns ao autor da foto: Fábio Valente


Nota:
Desde o lançamento deste concurso até ao momento presente, diversas foram as mensagens publicada aqui no BIBLIOBLOGUE sobre o andamento do VIVE PCI.