BIBLIBLOGUE ESJAC - TAVIRA
Blogue da Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira.
"LER É SONHAR PELA MÃO DE OUTREM."
Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Um Natal Diferente
Estava eu a pensar, como é que iria desenvolver o meu texto livre, quando vi um reclame na televisão sobre o Natal e pensei, para mim mesmo, se o Natal seria só felicidade.
Quando se pergunta a alguém o que pensa do Natal, a resposta é praticamente óbvia: prendas, Pai Natal, família, menino Jesus e, para os mais forretas, dinheiro.
Para mim, o Natal é uma data absurda. O Natal deveria ser quando o Homem quisesse e não uma data obrigatória. É óbvio que o Natal “une” as famílias e alimenta o sonho dos mais pequenos, mas é tudo uma farsa. Enquanto no mundo há quem receba as últimas inovações de brinquedos e coma todos os doces que as vovós fazem nesta época, existem milhares de crianças que nem pão têm para comer e/ou cujo Natal é passado a trabalhar.
Outras crianças são filhos de pais desempregados ou de salário baixo que não têm dinheiro para comprar comida.
No entanto, o caso mais mediático são as crianças africanas que se encontram subnutridas e que nada têm para comer. Por essa razão, existem muitas pessoas que sacrificam a sua vida para ir até África ajudar os mais necessitados.
Todavia, nem sempre é preciso muito para ajudar. Certas campanhas, como a da TMN e da UNICEF, renderam o ano passado 100.000 euros em programas de ajuda. Cada pessoa que enviasse uma mensagem gastava apenas 1 euro ou então podia ajudar através de pontos acumulados. Com este dinheiro, foi possível comprar vacinas, testes VIH/SIDA, redes mosquiteiras e alimentos para estas crianças que, não tendo um Natal dito normal, sempre ajudou um bocado. Ao fim ao cabo, não é um euro que nos faz diferença, mas é um euro que faz a diferença a estas pessoas.
Este ano, também existem campanhas interessantes. Por exemplo, o Modelo e o Continente com a campanha Arredonda. A campanha é simples. Na caixa registadora, ao fazer as compras, o funcionário quando diz o montante da compra (por exemplo, 5,45 euros) pergunta se quer arredondar, e o consumidor decide se quer e para quanto. O montante arredondado reverte para a Humanitas, uma instituição de apoio aos deficientes.
Para mim, é óbvio que uma pequena ajuda de todos era suficiente para ajudar a melhorar as condições de vida de certas crianças. Não acho que se deva ajudar só no Natal, no entanto, sempre é uma boa data para começar a ajudar.
Edgar Costa, nº7, 12ºA
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