BIBLIBLOGUE ESJAC - TAVIRA

Blogue da Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira. "LER É SONHAR PELA MÃO DE OUTREM." Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Relatório de visita a duas exposições no Museu Municipal de Tavira / Palácio da Galeria

A visita realizada pela professora Alberta Fitas e os seus alunos do 10º ano, no âmbito da disciplina de Filosofia, ao Museu Municipal de Tavira, no passado dia 24 de Fevereiro, motivou larga reflexão sobre o que fora observado nas exposições «Lapso de Tempo», de Luís Ramos e «Cidade e Mundos Rurais». Seguiu-se, depois, a  redacção e produção de relatórios.
Já aqui publicámos um no dia 15 de Março, outro sairá na edição de Abril do nosso jornal EcoEstudantil e agora apresentamos o relatório de Carlos Teixeira, aluno do 10º A2:

sexta-feira, 25 de março de 2011

Semana da leitura: Vem à biblioteca escolar para que ela faça alguma coisa por ti!

Júlia Teixeira de Azevedo, aluna do 11º C1, concebeu o seguinte anúncio de promoção da Biblioteca Escolar:

Semana da leitura: Com a Biblioteca Escolar, um mundo aberto pronto a folhear

A Carina Guerreiro, aluna do 11º C1, concebeu este anúncio de incentivo à frequência da Biblioteca e à consequente prática da leitura:

Semana da leitura: Viver sem ler, não é crescer.


Afonso Freire, aluno do 11º C1, concebeu um anúncio publicitário sobre a Leitura e a Biblioteca:
Viver sem ler, não é crescer.


A Biblioteca Escolar tem mil e uma maneiras de aprenderes e de cresceres com maturidade. Aqui podes ler, escrever, pesquisar, perguntar, aprender e viver melhor.


O mundo começa cá dentro,    
            o conhecimento é usado lá fora.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Semana da leitura - Apanhados a ler





Sexta-feira, 25 de Março, pelas 9:40h, participe no encerramento da Semana da Leitura, na nossa escola, dedicando-se, em conjunto com os seus alunos, a 10 minutos de leitura silenciosa por prazer ou para informação e estudo.

Quem sabe um fotógrafo não passará pela sua sala e registe:
APANHADOS A LER!
Leia literatura literária,

                Leia literatura científica,

                            O importante é que leia!
VIVER SEM LER, NÃO É CRESCER.
(Slogan criado por Afonso Freire, 11º C1)

Obs.: A Biblioteca está disponível para empréstimo de livros.

Semana da leitura: apreciação crítica de «O dia em que te esqueci», de Margarida Rebelo Pinto

Na capa da obra, primeiro, encontramos o nome da autora, Margarida Rebelo Pinto, e de seguida o título da obra, O dia em que te esqueci. No meio da capa, atraem a nossa atenção duas frases que despertam a curiosidade por saber mais sobre este diário. Há, ainda, em segundo plano, umas flores delicadas, brancas e cor–de–rosa, e várias frases em caligrafia manuscrita e pouco nítidas. Por sua vez, na contra capa, encontramos uma fotografia da autora deste livro com uma pequena citação de que eu gosto imenso: “Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado”.


Margarida Rebelo Pinto nasceu em Lisboa, em 1965. Desde cedo, demonstrou gosto pela escrita, tendo-se licenciado em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Clássica de Lisboa. Após uma passagem como copywriter, pelo mundo da publicidade, dedicou-se ao jornalismo, passando por publicações como o “Diário de Notícias”. Foi repórter do Canal R.T.P. 1, tornou-se também cronista regular da Elle. Em 1999, editou o primeiro romance, e com esse ganhou o prémio literário FNAC 1999. Dedicou-se também ao cinema, sendo a autora do telefilme da SIC, "Um passeio no parque". O dia em que te esqueci é o seu último romance.


O dia em que te esqueci é uma longa carta de amor e ao mesmo tempo de despedida, dirigida a um grande amor. Ao longo desta obra, vamos conhecendo a vida de uma personagem feminina que nos revela como foi a sua vida após ter conhecido um homem que amou muito e por quem também muito sofreu ao longo da sua vida. Sente necessidade de lhe escrever uma carta como forma de desabafo, como forma de ficar em paz consigo própria para ter a certeza que nada ficou por dizer. Margarida Rebelo Pinto relata-nos, neste livro, os momentos mais marcantes dessa relação, contando as aproximações e separações entre ambos, os sentimentos que acabavam por a perturbar, as decepções, a procura de um novo amor para esquecer o antigo, e a vontade de lutar para que esse amor continuasse. Em síntese, faz um resumo do que foi a sua vida após ter conhecido o homem que lhe roubou o coração por uns longos e dolorosos cinco anos.

Uma das conclusões a que chegamos com esta obra é que não se consegue amar alguém quando o coração está ocupado por outra pessoa e, principalmente, quando percebemos que também não vale a pena pensar que temos de a esquecer. Por vezes, pensamos assim, mas não temos coragem nem vontade de o fazer. No fim, percebemos aquilo que realmente é, um grande amor, quando aparece, com naturalidade, e esse acabará por curar todas as feridas que restavam.




O principal motivo pelo qual li este livro foi mesmo a autora, Margarida Rebelo Pinto. Os títulos das suas obras motivam-me a ler o livro, os mesmos sugerem logo que tudo é muito sentimental. Escolhi este, O dia em que te esqueci, por causa do título e do excerto que se encontra na contra capa.Pensei que o livro me iria recordar alguns momentos pelos quais todos já passámos ou iremos passar.


Para mim, todo o livro foi bastante marcante. Relata factos da vida, realça bem que não podemos apaixonar-nos por uma pessoa para esquecer outra, pois isso nunca dá bom resultado. Aconselho este livro a todas as pessoas, pois eu li e gostei imenso.

PINTO, Margarida Rebelo , O dia em que te esqueci, Oficina do Livro, Lisboa, 2009


 
Soraia Guerreiro, nº23, 11ºC1,

quarta-feira, 23 de março de 2011

Semana da Leitura : Apreciação crítica de «Ética Para Um Jovem», de Fernando Savater




O livro que escolhi foi Ética Para Um Jovem de Fernando Savater. A capa é simples, tendo o fundo verde e amarelo. A contracapa é igualmente simples, apresentando-se sob um fundo verde.



Fernando Savater nasceu no dia 21 de Junho de 1947 em San Sebastian, Espanha. É professor, filósofo e escritor. Viveu em San Sebastian até começar a estudar filosofia na Universidade Complutense de Madrid. Trabalhou como professor assistente na Universidade de Ciências Políticas e Filosofia na Universidade Autónoma de Madrid, onde foi afastado do ensino em 1971 por motivos políticos. Também foi professor de Ética e Sociologia na UNED e professor de Ética na Universidade do País Basco por mais de uma década. Colabora regularmente no jornal El Pais. É co-director ao lado de Javier Pradera, desde a sua fundação na revista Claves para la Razón Práctica.

Fernando Savater fez parte de vários grupos a favor da paz e contra o terrorismo no País Basco, como o Movimento para a Paz e Não-Violência Fórum Ermua, e agora ¡Basta Ya! Este movimento recebeu do Parlamento Europeu o “Prémio Sakharov de direitos humanos”. Recebeu também entre outros galardões o “Prémio Francisco Cerecedo” da Associação de Jornalistas Europeus. Pertence ao partido político Unión Progreso y Democracia. É, ainda, um dos pensadores mais destacados de Espanha e tem vindo a ganhar grande popularidade no mundo inteiro.



Ética Para Um Jovem fala sobre a ética. A ética não é mais do que uma disciplina filosófica que estuda os problemas da nossa interacção na sociedade e as consequência das nossas acções, que afectam sempre, positivamente ou negativamente, os outros seres. Tem valores implicados, tais como, a justiça, igualdade, liberdade, patriotismo, e também alguns conceitos como o direito e o dever, que têm ou podem ter influência nas nossas acções. Esta disciplina avalia e considera o que é uma acção boa ou o que é uma acção má, o que pode pôr em causa os direitos e deveres de cada um, sendo nós seres conscientes e responsáveis pelos nossos actos.
Neste livro é focada a igualdade, liberdade e justiça. A igualdade é muito discutida no livro principalmente quando se invoca os direitos e os deveres dos homens. Quando se fala de igualdade refere-se à igualdade entre os homens de uma sociedade, isto é, distribuir o bem-estar de igual modo por todos os homens e também implica que estes sejam respeitados e se respeitem uns aos outros. Este valor ético é crucial, pois é um dos ideais dos direitos humanos. Para este valor ser cumprido é necessário existir tolerância, cooperação e respeito pelas diferenças entre os homens. A igualdade, os direitos humanos e todos os valores éticos partem de um conceito, o chamado Humanismo. Não basta que o homem seja um ser livre. Para existir igualdade entre todos os homens, não os podemos tratar como coisas, mas sim como homens. Por isso, Savater propõe uma máxima: “devemos tratar os outros como gostamos que nos tratem a nós”. Deste modo, é possível existir uma interacção respeitosa e pacífica entre os homens.

Uma das histórias que o escritor relata no livro passa-se na Antiguidade. Um filósofo romano estava a discutir com um amigo que negava a liberdade humana e garantia que, para todos os homens, não há maneira de evitar fazer o que fazem. O filósofo pegou no seu bastão e começou a dar-lhe pauladas com toda a sua força “Já chega? Não batas mais!”, dizia-lhe o outro. E o filósofo, sem deixar de surrá-lo, continuou a argumentar: “Não dizes que não sou livre e que quando faço uma coisa não posso evitar fazê-la? Pois então não gastes saliva a pedir-me que pare: sou automático."

Fernando Savater escreve de uma maneira que qualquer pessoa pode compreender. Durante o livro, ele faz com que a leitura seja enriquecedora e ao mesmo tempo agradável. Aprendi muito sobre o que é a vida e o que podemos fazer para nos tornar “Homens Bons”, pessoas que praticam o bem e que ajudam este mundo a tornar-se um sítio um pouco melhor. Ética Para Um Jovem é o meu livro preferido e estou actualmente a lê-lo pela segunda vez. Este é um excelente livro para pensar acerca das atitudes de cada um. Recomendo vivamente.
Afonso Freire, n.º 2, 11º C1









SAVATER, Fernando, Ética Para Um Jovem, 13ª edição, Dom Quixote, Lisboa, 2005.

Obs.: Esta obra está disponível para empréstimo domiciliário na nossa biblioteca. Visita-nos.!

terça-feira, 22 de março de 2011

Semana da leitura: Apreciação crítica de «Abandonada», de Anya Peters

O livro que escolhi foi Abandonada de Anya Peters. O fundo apresenta-se, com o rosto de uma bebé com uma lágrima no olho direito e com uma expressão carente, entristecida e sem alegria alguma. Vê-se nitidamente que é uma criança infeliz, sob um fundo lilás. A contracapa é simples, também com fundo em que aparece uma frase bastante marcante e, que, depois da leitura do livro, faz todo o sentido “Só queria pertencer a algum lado, que alguém cuidasse de mim”.

A biografia da autora é contada no decorrer do próprio livro. É nele que esta descreve a sua dolorosa infância longe da mãe biológica. Anya Peters sentiu necessidade de dar a conhecer ao mundo, através de um blogue on-line, a sua emocionante história de vida, sendo ela uma sem-abrigo. Desempregada e sem casa, Anya encontrou refúgio nas diversas bibliotecas por onde passava, onde se entregou, por completo, à escrita. A sua vida, desde cedo, tornou-se num pesadelo pois, sendo filha ilegítima, é logo entregue a uma tia, cujo marido inflige humilhações, maus-tratos e violações à criança. A parir destas situações que marcam a vida de Anya nasce esta emotiva e dramática história. Este livro fala da história de vida de uma menina que cresceu com contornos chocantes e poucos momentos de alegria.

Esta é uma história verídica contada na primeira pessoa. Anya foi um descuido da sua mãe numa relação com um homem casado, razão pela qual foi separada da sua mãe biológica à nascença. Posto isto, cresce ao lado dos seus tios aos quais chama de “mamã” e de “papá ”. Contudo, a mãe biológica de Anya ia visitá-la frequentemente, passando-se como tia. Por vezes, tinha também a visita do seu pai, que só passado algum tempo é que soube que ela era sua filha. Anya cresceu num ambiente de terror, dominado pelo seu tio violento e abusador. Desde muito nova, Anya foi vítima de mais tratos físicos e psicológicos pelo tio. Anya além destes maus-tratos, foi obrigada a assistir ao abuso que o monstro do tio fizera diversas vezes às suas “irmãs”. Assim que tiveram oportunidade, estas saem de casa e Anya começa a ser a vítima destes abusos sexuais de forma descontrolada e perversa, a ponto de abusar de Anya à frente dos “irmãos”. Estes acham piada ao sucedido e começam a tratar Anya como uma autêntica prostituta. Cansada de tanta pressão e humilhação acaba por denunciar o tio à polícia, que mais tarde é preso.

Com o tio preso, Anya tenta ultrapassar o seu passado, tão presente. Esta começa a ter uma vida incerta e sem rumo. Até que, com o passar dos anos, se apercebe que não pertence a lado nenhum. Com medo de acabar sozinha e sem família, perdoa o tio, mesmo sabendo que o que tinha acontecido, podia voltar a acontecer. Passado algum tempo, sente que o seu lugar afinal não é ali.

Decidida a começar uma nova vida, esconde os seus sentimentos e tenta seguir a sua vida com o seu amor, que, depois de se aperceber da fraqueza psicológica e insegurança de Anya, começa a maltratá-la. Por fim, Anya consegue deixá-lo. Inocente, Anya acreditava que o seu pai, como prometera, ia sustentá-la e apoiá-la de maneira a proporcionar-lhe uma vida estável, coisa que nunca aconteceu. Sem cumprida esta promessa, Anya, quando dá por si, está a viver dentro de um carro, a tomar banho nos hospitais e a pedir nas ruas. Consciente da sua situação, ganha coragem e procura ajuda em diversas instituições para pessoas desfavorecidas ou centros de acolhimento, mas sempre sem sucesso, pois estes encontravam-se cheios.

Sem outro refúgio, Anya começou a passar muito do seu tempo com um padre, confessando-se e pedindo-lhe ajuda. Este acaba por aconselhá-la a transmitir tudo o que sentia para o papel. Com isto, Anya acaba por ouvir falar de vários sítios na Internet que lhe permitiam fazer isso. Aceitando o conselho do padre, Anya começa por fazer um blogue de origem incógnita onde conta toda a sua vida e expressa tudo aquilo que sentia nos diversos momentos que passara. Foram estes sentimentos e situações que ela descreve que acabam por atrair e deixar comovidas inúmeras pessoas, ganhando cada vez mais leitores. Certo dia, Anya fica surpreendida quando é contactada por uma editora, a propor-lhe para escrever um livro cujo tema era a sua própria vida. Passado algum tempo, o livro é publicado. Anya, actualmente, partilha uma casa com os seus amigos, onde é amada e acarinhada por todos.

Este livro foi importante para mim, não só porque aborda temas preocupantes na sociedade actual, como os abusos sexuais infantis e a triste realidade dos sem-abrigo. mas também porque é uma história extremamente comovente, que nos dá uma visão realista do mundo dos sem abrigo, tantas vezes ignorado. Fiquei sensibilizada pela maneira como ela nos mostra o interior da alma de uma criança que sofreu os piores abusos possíveis É um livro que conforme que se vai lendo dá cada vez mais vontade de o ler. Acho que devíamos todos ler este livro porque mostra coragem, mostra que devíamos dar mais valor ao carinho que recebemos todos os dias nas nossas casas, e também argumenta que não devíamos desistir das coisas à primeira vez.

Recomendo a sua leitura, já que é uma história verídica e muito impressionante.


PETERS,  Anya, Abandonada, Ideias de Ler, Porto,2008

Carina Guerreiro, nº 5,  11º C1

segunda-feira, 21 de março de 2011

Semana da leitura - «Leve um livro para a cama», de Henrique Barreto Nunes


Está aberta a semana da leitura e a nossa primeira sugestão é a de não deixar passar um dia sem se dedicar, nem que seja por uma dezena de minutos, à leitura. Como estímulo para tal tarefa, aqui transcrevemos um texto de Henrique Barreto Nunes:



Leve um livro para a cama
Vá à Feira do Livro, às livrarias, às bibliotecas que emprestam livros e traga um livro.
Leve o livro para casa. Leve o livro para a cama.
É sempre uma boa companhia. Quando lê, nunca está sozinho.

Mas primeiro dispa-o cuidadosamente do papel ou do saco de plástico que o envolve.
Depois, pode demorar-se a apreciar a encadernação, acariciar a lombada, abri-lo lentamente, folheá-lo devagarinho até encontrar uma ilustração mais interessante, pode voltar ao princípio, começar a lê-lo sem pressas, entusiasmar-se e mesmo acabar de repente, com sofreguidão.
E pode começar de novo de uma maneira ou de outra. Um livro tem sempre algo de diferente a revelar, às vezes custa é descobri-lo.
Pode voltar a pegar-lhe no dia seguinte, todos os dias, até se cansar, que ele permanece sempre a seu lado.

Não precisa de fazer uma leitura segura: não é necessário pôr-lhe uma capa plástica para o proteger. As suas mãos podem sentir-lhe a textura, a suavidade, a qualidade do papel, o cheiro da tinta e o pior que pode acontecer-lhe é ficar seduzido para sempre.
Pode lê-lo em qualquer posição, de trás para a frente, de frente para trás ou mesmo começar pelo meio. O livro está sempre disponível para se entregar a quem o ama.

Talvez seja mesmo o primeiro a lê-lo, e então aja com mil cuidados, porque vai querer saborear esse momento raro de colher as primícias do seu conteúdo.
E também há-de querer lê-lo mais vezes.


Leve um livro para a cama.
Ler, às vezes, é quase tão bom como fazer amor.
Leve um livro para a cama, hoje, amanhã, sempre.
Henrique Barreto Nunes

sexta-feira, 18 de março de 2011

Semana da Leitura 2011, em Tavira

Este ano, a Semana da Leitura é comemorada de 21 a 26 de Março, a nível nacional, e a Biblioteca Municipal Álvaro de Campos e o Grupo de Trabalho Concelhio das Bibliotecas Escolares colaboram nesta iniciativa.

Durante este semana, o concelho vai ser presenteado com diversas apresentações valorizadoras da importância da palavra,  falada e escrita, para a comunicação  e o entendimento: Maré de Contos.

Programa a nível concelhio:


De 21 a 25 de Março, 18h00
Workshop de Escrita Criativa por Pedro Chagas Freitas
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

De 22 a 26 de Março
Feira do Livro
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

Segunda-feira, dia 21 de Março, 22h00
Espectáculo inaugural da Maré “Poetas da Lusofonia” com Afonso Dias
Mercado da Ribeira

Terça-feira, dia 22 de Março
10h00 e 14h00
Workshop “Livros gigantes… com mais de mil histórias dentro” por Natália Tost
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

21h00
Workshop “Direitos Humanos”, pela Teatroteca D. Paio Peres Correia
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

22h00
Sessão “Contos de medo e mistério” por Sandro Colaço
Clube de Tavira

Quarta-feira, dia 23 de Março,
10h00 e 14h00
Workshop “Histórias da Butónia” por Natália Tost
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

21h00
Sessão “Contos Algarvios”
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

Quinta-feira, dia 24 de Março
 14h30
“Fados e Poesia com Alegria”
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

22h00
Sessão “Contos do Mundo”
Clube de Tavira

Dias 24 e 25 de Março
Workshop “Máquina da Poesia” com Miguel Horta
Escolas do concelho

Sexta-feira, dia 25 de Março
14h00
Apresentação do projecto “Tecer para dar e ler” por Maria Morais
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

22h00
Sessão de contos por Contabandistas
Távila

Sábado, dia 26 de Março,
10h00
Workshop “Contos de auto estima e de motivação, enquanto inclusão social” por Thomas Bakk
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

15h00
Workshop “A palavra em jogo” por Thomas Bakk
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

21h30
Workshop “À Volta dos contos” por Contabandistas
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

23h00
Concerto com banda local
Clube de Tavira

Domingo, dia 27 de Março
15h00
Entre poemas e amigos” por Grupo de Cantares de Cachopo, Miguel Horta e Thomas Bakk
Cachopo

18h00
Teatro “A minha amiga gaivota” (leitura encenada), pela Armação do Artista
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

quarta-feira, 16 de março de 2011

Canguru Matemático sem Fronteiras 2011

O Concurso Canguru Matemático 2011 realiza-se mais uma vez na nossa escola por iniciativa do Grupo de Matemática. A prova única decorre no dia 17 de Março de 2011 (quinta feira), na própria escola, da parte da tarde, com início oficial às 14h10.
Atendendo ao ano de escolaridade em que os alunos se encontram, assim será a categoria em que serão inscritos: 
- Cadete (9.º ano de escolaridade),
- Júnior (10.º e 11.º anos de escolaridade),
- Estudante (12.º ano de escolaridade).
A prova consiste num questionário de escolha múltipla de várias questões de dificuldade crescente, sendo a pontuação máxima 150 pontos, em qualquer uma das categorias acima mencionadas.. Os alunos começam com uma pontuação de 30 pontos e por cada resposta errada serão penalizados em 1/4 da pontuação da questão. As provas das  categorias Cadete, Júnior e Estudante têm 10 questões de 3 pontos, 10 questões de 4 pontos e 10 questões de 5 pontos.

Este ano haverá prémios para os melhores classificados a nível nacional em todas as categorias: livros de divulgação e DVD de simetria. Para os alunos que participem nas categorias Júnior e Estudante, haverá ainda o prémio adicional de inscrições na Escola de Verão DMUC/UC - inscrições limitadas e dados a confirmar - para os melhores classificados a nível nacional.

O Concurso é para TODOS os alunos! Não existe uma selecção prévia.

Satisfaça já a sua curiosidade sobre estas provas, acedendo a exemplares que foram realizados em anos anteriores. Clique aqui.

Comemoração do Centenário do Dia Internacional da Mulher




Para comemorar o Centenário do Dia Internacional da Mulher, realiza-se hoje, quarta-feira, dia 16 de Março, pelas 20:30h, no Auditório da nossa escola, uma celebração que contará com a declamação, por alunos e professores, de poemas inspirados na mulher e a audição de músicas alusivas à mesma. Esta é também uma iniciativa no âmbito do Projecto Ler+, promovida pelo CNO em parceria com a nossa Biblioteca.

terça-feira, 15 de março de 2011

Visita às exposições do Palácio da Galeria: «Cidade e Mundos Rurais - Tavira e as sociedades agrárias» e «Lapso de Tempo»


Na passada quinta-feira, dia 24 de Fevereiro, no âmbito da disciplina de Filosofia, a turma 10ºA2, de Ciências e Tecnologias, foi visitar o Palácio da Galeria com o propósito de conhecer as duas exposições em montra, sendo estas «Cidade e Mundos Rurais – Tavira e as sociedades agrárias» e «Lapso de Tempo».

A turma reuniu-se na entrada do Palácio juntamente com a directora de turma e professora de Filosofia, a Professora Maria Fitas. A turma foi dividida em dois grupos, ficando cada um à responsabilidade de uma guia, nomeadamente, Luísa Ricardo e Patrícia Gonçalves, que iria então dar a conhecer detalhadamente cada exposição.


Os alunos encaminhados para a exposição «Cidade e Mundos Rurais – Tavira e as sociedades agrárias» tiveram a oportunidade de ficar a saber mais sobre a história, as descendências da cidade de Tavira e as influências que originaram a sociedade de hoje e a sua cultura.

Resumindo a informação adquirida na exposição:

Tavira não é constituída apenas pela cidade em si mas também pelas suas zonas rurais (mais conhecidas por campo). Apesar de os habitantes destas áreas serem menos do que os da cidade, desempenharam um importante papel para o desenvolvimento desta, principalmente através de actividades comerciais.

Os islâmicos, antigo povo que habitou esta zona do Algarve, deixaram uma herança cultural importantíssima à cidade de Tavira, que ainda hoje perdura, essencialmente em termos de tecnologias agrícolas (condutas de água como noras e canais de rega, contractos de agricultura, técnicas de moagem e de produção de azeite) e arquitectura (casas de terra, pedras, cal e taipa – materiais reutilizáveis e favoráveis ao ambiente que têm vindo a ser cada vez mais utilizadas pelos arquitectos desta zona). Influências deste povo são visíveis também em tradições e actividades que ainda se praticam, como, por exemplo, na música popular e na arte têxtil. Apesar deste «conjunto de saberes passado de geração em geração», disse-nos a guia Luísa Ricardo, muitas foram as tradições que se perderam ao longo dos anos.



Já na exposição «Lapso de Tempo» de Luís Ramos, os alunos puderam observar fotografias de zonas balneares da costa portuguesa em diferentes alturas do ano. A organização da exposição consistia em vários pares de fotografias (dípticos) das mesmas zonas balneares, colocadas ao lado uma da outra, tiradas em diferentes épocas do ano (verão e inverno). A visita à exposição foi ainda completada com a visualização de dois vídeos realizados na praia da Altura.

Nesta exposição, os alunos exploraram livremente o espaço, observando as fotografias, de modo a construírem uma opinião pessoal acerca da sua mensagem. Depois de tirarem as suas conclusões, os alunos partilharam com a guia Patrícia Gonçalves as suas opiniões e até mesmo experiências próprias.

Resumindo algumas das ideias partilhadas:

A partir do século XVIII é que as praias começaram a ser usufruídas pelo Homem mas apenas para efeitos medicinais, pois até aí a praia era vista como um lugar misterioso e obscuro que dava origem a mitos e lendas, temidos pelo Homem. No entanto, ao longo do tempo, as praias têm vindo a ser cada vez mais frequentadas, essencialmente no Verão, e isto deve-se a uma evolução da cultura e da mentalidade das sociedades.

Este lugar é agora visto como um lugar exótico e de diversão, que atraí pessoas de todo o lado. Com a ‘descoberta’ destes lugares, houve uma evolução do sector turístico nas zonas do litoral – novas construções surgem todos os anos nas zonas costeiras, desde casinos, hotéis, discotecas, centros comerciais, apartamentos. Este desenvolvimento proporcionou novos postos de trabalho e um crescimento económico destas regiões, mas, por outro lado, levou à destruição de zonas florestais, habitats naturais e à poluição das praias e das águas.

Concluímos que esta visita foi bastante interessante e enriquecedora para a turma, tanto a nível pessoal como escolar. Permitiu aos alunos conhecerem um pouco mais da história da sua terra e da sua zona e partilharem conhecimentos e experiências entre si.

No geral, a turma gostou da visita e gostaria de repetir, se possível, a uma outra exposição.

Carolina Silva, nº5, Miguel Silva, nº24, 10ºA2

segunda-feira, 14 de março de 2011

HOMENAGEM À MULHER

No ano em que se celebra o centenário do Dia Internacional da Mulher, reservámos a semana de 14 a 18 de Março para prestar um HOMENAGEM à MULHER.
Por iniciativa das alunas da professora Lúcia Faleiro, inscritas a Português Língua Não Materna, no CNO, estará patente, no átrio da Biblioteca, uma exposição sobre mulheres célebres e os direitos que estas têm vindo a conquistar.
Quarta-feira, dia 16 de Março, pelas 20:30h, decorre, no Auditório da nossa escola, uma celebração que contará com a declamação, por alunos e professores, de poemas inspirados na mulher e a audição de músicas alusivas à mulher.

sábado, 12 de março de 2011

Inauguração da Casa Álvaro de Campos em Tavira


Álvaro de Campos, heterónimo pessoano de naturalidade tavirense, já tem um espaço de cultura exclusivamente a ele dedicado em Tavira. É a Casa Álvaro de Campos, situada na Rua D. Marcelino Franco, 20, na Corredoura, e que hoje, 12 de Março, foi inaugurada.
A convivência entre os inúmeros presentes foi intercalada pelos discursos de inauguração de Carlos Lopes, presidente da Direcção da Casa Álvaro de Campos, Dália Paulo, directora regional do Ministério da Cultura, Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira, e  Teresa Rita Lopes, uma especialista da obra pessoana, e a animação musical por Desidério Lázaro (saxofone) e Paulo Silva (contrabaixo). Houve ainda oportunidade para o lançamento do livro Álvaro de Campos, o engenheiro de Tavira, fruto do I Encontro Internacional Álvaro de Campos, ocorrido em Outubro passado, em Tavira.


Não deixem de visitar este espaço e apreciar os diversos objectos artísticos, desde esculturas a marcadores de livros, dedicados a Álvaro de Campos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Palestra: Do transistor às nanotecnologias


A convite de um grupo de alunos do 12º A1, realiza-se, hoje, sexta-feira, dia 11 de Março, no Auditório, uma palestra pelo Professor Dr. Jorge Semião, da Universidade do Algarve.

O tema a abordar, «A evolução dos sistemas integrados: do transistor às nanotecnologias» integra-se no âmbito do trabalho de projecto que os alunos Alexandre Matias, Hélio Valente, João Gonçalves, João Santos e Tânia Baptista têm estado a desenvolver e que tem como título: Evoluções Tecnológicas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Poesia de Afectos - reportagem


Numa colaboração com a DREALG e a nossa Biblioteca escolar, Afonso Dias, cantor e actor, veio à Escola Secundária Dr. Jorge Correia, de Tavira, no âmbito dos Projectos Curriculares de várias Turmas e em articulação com o Projecto de Educação Sexual. Encontrou-se connosco no dia 28 de Fevereiro, pelas 14:10h, e falou sobre o amor e relações afectivas.

Foi feita, inicialmente, uma breve introdução ao seu trabalho e ao tema da sessão pela professora de Filosofia, Maria Alberta Fitas.

Depois da sua apresentação, o actor recitou-nos um poema de António Gedeão, em que se falava de Amor, repetindo esta mesma palavra várias vezes. Começou de tal maneira que nós nem nos apercebemos que já estávamos dentro do acontecimento.

A sessão foi passada com muitas citações de poemas, de poetas, como Henrique Barreto Nunes, Carlos Drummond de Andrade - autor do livro Amor Natura , que conta com “Declaração de Amor”- , Natália Correia, Luís de Camões e Eugénio de Andrade, entre outros.

Ouvimos (ditos e cantados) variadíssimos poemas, de conceituados poetas portugueses e brasileiros e, no fim, cantou-nos a música “Quem tiver medo que fuja”, na qual participámos cantando com Afonso Dias.

Na nossa opinião, foi uma palestra muito educativa, pois aprendemos várias maneiras de expressar o nosso amor e sentimentos, através da poesia e da música. Sentimos os poemas de tal forma que ficámos a pensar no verdadeiro significado de amor.
Beatriz Ávila, nº4 -10ºB
Francisco Mártires, nº10 – 10ºB

Intercâmbio com Perpignam


O Projecto «A Língua Portuguesa na Europa: O Lycée Arago», dinamizado pelos professores Ana Alves, António Rosendo e Paula Pereira, e um grupo de alunos do 12ºano, turmas A1, A2 e A3, continua muito activo e a partir de 10 de Março recebe na nossa escola e na nossa cidade alunos de Perpignan, França.


Os nossos alunos visitaram essa região e o Lycée Arago no passado mês de Setembro e agora é a nossa vez de retribuir a hospitalidade. A Câmara Municipal de Tavira é um parceiro relevante neste intercâmbio uma vez que Tavira e Perpignan são cidades geminadas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Centenário do Dia Internacional da Mulher

«Celebra-se este ano o Centenário do Dia Internacional da Mulher. A criação de um dia das mulheres que fosse celebrado em todo o mundo foi proposto pela primeira vez por Clara Zetkin, em 1910. Esta decisão, tomada na Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, foi inspirada nas manifestações e greves das operárias que tiveram lugar nos Estados Unidos da América em 1908 e 1909.

Clara Zetkin (1857-1933) foi, com Friedrich Engels (1820-1895) e August Bebel (1840-1913), a principal teórica da «questão das mulheres» no movimento operário revolucionário alemão e internacional.
Clara Zetkin lutou ao longo da vida pelo sufrágio universal, pelo direito ao divórcio e pela igualdade de oportunidades, quer no Partido Social Democrata alemão, quer no comunista. Foi presidente do parlamento alemão (a primeira presidente mulher dum Parlamento) em 1932, tendo combatido o nazismo antes de ser obrigada a fugir. Zetkin lutou pela paz mesmo durante a primeira guerra mundial quando a maioria dos partidos alemães fez uma trégua na luta interna em nome da "unidade" (organizou por exemplo uma Conferência de Paz em Berlim em 1915).

1909 – O primeiro dia nacional da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos da América a 28 de Fevereiro.

1910 – Na Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, Clara Zetkin propõe a realização de um Dia Internacional da Mulher.

1975 – A Organização das Nações Unidas [ONU] começa a celebrar o Ano Internacional da Mulher. Neste ano realiza-se a 1ª Conferência mundial sobre as Mulheres [México]) e inicia-se a década da ONU sobre as mulheres [1975-1985].

Em Portugal, a primeira comemoração de que existe notícia, remonta a 1953. Apesar da proibição da ditadura, algumas dezenas de mulheres reuniram-se em Lisboa, para comemorar o Dia Internacional da Mulher. A primeira comemoração do 8 de Março em liberdade foi realizada em 1975


A Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República vai celebrar o Centenário do Dia Internacional da Mulher com um conjunto de espectáculos, tertúlias e conferências em diversos pontos do país.»
  Veja o programa das comemorações e a fonte do texto transcrito clicando aqui

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher e seu centenário

Um grupo de alunas a estudar Português Língua Não Materna, no CNO, está a organizar a comemoração do Centenário do Dia Internacional da Mulher em Tavira.

Pintura de Paula Rego

Programa:

8 de Março - Entre as 14:00 e as 17:00, encontro no Jardim do Coreto.  (Sugere-se que as mulheres se façam acompanhar de um cachecol roxo)

12 de Março - Almoço no Hotel Porta Nova (mediante convite e inscrição)

14 a 18 de Março - Exposição sobre mulheres célebres e direitos que a mulher tem vindo a conquistar, no  Átrio da Biblioteca da Escola Secundária de Tavira

16 de Março - Sessão de poesia e música alusivas à mulher, no Auditório da Escola Secundária  Dr.   Jorge Correia -  Tavira, pelas 20:30h


No panfleto impresso, este grupo de mulheres inclui um slogan muito pertinente:

Pensando globalmente, actuamos localmente.

aspecto global : http:// www. internationalwomensday.com/

contacto local : Lyndal  lyndalb@hotmail.com
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Este grupo de dinamizadoras da Comemoração do Centenário do Dia Internacional da mulher apoia também a Marcha/Passeio em Tavira que decorrerá no dia 8 por iniciativa da Associação Oncológica do Algarve, em parceria com o Município de Tavira.

Saiba mais sobre esta iniciativa clicando aqui. Mobilize-se e apoie esta causa participando nessa marcha/passeio!

terça-feira, 1 de março de 2011

Nós e os outros : o mundo lusófono - TIMOR

Durante o mês de Março, a Biblioteca  dedica um dos seus expositores do interior do seu espaço a mais um dos países lusófonos: Timor.